A POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA PÓS-CRISE DE 2008 SOB A PERSPECTIVA DAS TEORIAS DE KEYNES E HAYEK

Conteúdo do artigo principal

Thiago Sampaio Elias
http://orcid.org/0000-0003-0494-1169
Stéfani Clara da Silva Bezerra
http://orcid.org/0000-0001-6789-318X

Resumo

As teorias dos ciclos econômicos de John Maynard Keynes e Friedrich August von Hayek têm muita relevância até os dias atuais nos estudos econômicos. Com o advento da crise econômica mundial, o governo brasileiro utilizou o Estado para interferir na economia estimulando o crédito e aumentando os gastos públicos. Esta medida teve êxito de forma temporária. A mudança de governo alterou profundamente a política econômica do país com a política de austeridade fiscal. São estas políticas econômicas em diferentes momentos do país pós-crise de 2008 que serão abordadas no presente estudo, tendo como base as teorias de Keynes e Hayek.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
ELIAS, Thiago Sampaio; BEZERRA, Stéfani Clara da Silva. A POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA PÓS-CRISE DE 2008 SOB A PERSPECTIVA DAS TEORIAS DE KEYNES E HAYEK. Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável, Florianopolis, Brasil, v. 5, n. 2, p. 72–91, 2019. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0057/2019.v5i2.5990. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistaddsus/article/view/5990. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Thiago Sampaio Elias, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Mestrando em Direito Constitucional Público e Teoria Política pela Universidade de Fortaleza. Especialista em Direito e Processo Tributários pela Universidade de Fortaleza. Graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza. Advogado.

Stéfani Clara da Silva Bezerra, Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)

Mestranda em Processo e Direito ao desenvolvimento pelo Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS). Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Especialista em Direito Processual Civil pela Faculdade Tecnológica de Palmas (FTP). Bacharel em Direito pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Referências

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Taxas de juros básicas: Histórico. Banco Central do Brasil [site], 2019. Disponível em: < https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros>. Acesso em: 10 ago. 2019.

BBC BRASIL. Entenda a quebra do banco Lehman Brothers. UOL [site], Economia, 15 set. 2008. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/09/15/ult2283u1332.jhtm>. Acesso em: 08 ago. 2019.

BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. A crise financeira mundial e seu impacto no Brasil. Brasília: Câmara dos Deputados, 2009.

BRASIL. Constituição Federal (1988). Emenda Constitucional nº 55, de 15 dezembro de 2016. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127337>. Acesso em: 03 jun. 2019.

BOUDREAUX, Donald J. Menos Estado e Mais Liberdade. Tradução de Leonardo Castilhone. Barueri: Faro Editorial, 2017.

CARNEIRO. Ricardo. Os clássicos da Economia. São Paulo: Editora Ática. 1997.

CURY, Anay. Entenda a crise da dívida dos EUA e suas consequências. G1 [site], Economia, 16 out. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/entenda-crise-da-divida-dos-eua-e-suas-consequencias.html>. Acesso em: 12 ago. 2019.

DILLARD, Dudley. A teoria econômica de John Maynard Keynes: teoria de uma economia monetária. Tradução de Albertino Pinheiro Junior. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1993.

DW BRASIL. A baixa histórica dos juros no Brasil. DW Made for Mindes [site], 06 dez. 2017. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/a-baixa-hist%C3%B3rica-dos-juros-no-brasil/a-41672969>. Acesso em: 03 jun. 2019.

GASPARIN, Gabriela. Entenda como a crise de 2008 influenciou a vida dos brasileiros. G1 [site], Economia, 15 set. 2011. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html>. Acesso em: 12 ago. 2019.

GENNARI, Adilson Marques; OLIVEIRA, Roberson de. História do pensamento econômico. São Paulo: Saraiva, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTIA. PIB a preços de mercado: Taxa acumulada em 4 trimestres (%), 1º trimestre 1996 - 2º trimestre 2019. IBGE [site], 2019. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contas-nacionais/9300-contas-nacionais-trimestrais.html?=&t=series-historicas>. Acesso em: 03 jun. 2019.

INSTITUTO FISCAL INDEPENDENTE. Contas públicas no Brasil – Insper. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/ifi/publicacoes-1/apresentacoes-e-outros-documentos/2019/janeiro/contas-publicas-no-brasil-insper>. 28 jan. 2019. Acesso em: 05 jun. 2019.

KEYNES. John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. 2ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

KRUGMAN, Paul R. A crise de 2008 e a economia da depressão. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

LIMA, Gilberto Tadeu; SICSÚ, João. Macroeconomia do emprego e da renda: Keynes e o keynesianismo. São Paulo: Manole, 2003.

MARTELLO, Alexandro. No 5º ano seguido de rombo, contas do governo têm déficit de R$ 120 bilhões em 2018: Resultado, que ficou abaixo da meta fiscal, foi influenciado por alta na arrecadação de impostos e de royalties do petróleo. Déficit do INSS em 2018 foi de R$ 195,2 bilhões. G1 [site], Economia, 29 jan. 2019. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/29/contas-do-governo-tem-rombo-de-r-120-bilhoes-em-2018.ghtml>. Acesso em: 05 jun. 2019.

MARTELLO, Alexandro. Contas do setor público registram rombo de R$ 108 bilhões em 2018: Esse foi o quinto ano seguido com as contas no vermelho, mas a meta fiscal foi atingida. Dívida bruta do setor público somou 76,7% do PIB em dezembro. G1 [site], Economia, 31 jan. 2019. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/31/contas-do-setor-publico-registram-rombo-de-r-108-bilhoes-em-2018.ghtml>. Acesso em: 05 jun. 2019.

MENDONÇA, Heloísa. Agência Fitch retira o selo de bom pagador do Brasil. El País, 16 dez. 2015. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/16/economia/1450278719_673251.html>. Acesso em: 05 jun. 2019.

MENEZES, Pedro. Entenda em 5 gráficos por que você precisa perder “direitos” nas reformas. InfoMoney [blog], 26 nov. 2018. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/pedro-menezes/post/7777985/entenda-em-5-graficos-por-que-voce-precisa-perder-direitos-nas-reformas>. Acesso em: 15 ago. 2019.

PIB do Brasil: histórico e evolução em gráficos. Gazeta do Povo [site], 29 abr. 2019. Disponível em: <https://infograficos.gazetadopovo.com.br/economia/pib-do-brasil/>. 29 abr 2019. Acesso em: 03 jun. 2019.

PINTO, Tales. O new deal. História do mundo [site]. Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/o-new-deal.htm>. Acesso em: 10 ago. 2019.

PRESSE, France. Fannie Mae e Freddie Mac, a engrenagem essencial do crédito imobiliário nos EUA. G1 [site], Economia, 11 jul. 2008. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL643734-9356,00-FANNIE+MAE+E+FREDDIE+MAC+A+ENGRENAGEM+ESSENCIAL+DO+CREDITO+IMOBILIARIO+NOS+.html>. Acesso em: 12 ago. 2019.

SALTO, Felipe. Previdência Social: Diagnóstico e Reforma. Senado Federal [site], Instituição Fiscal Independente, Brasília, 13 mar. 2019. Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/ifi/pdf/previdencia-social-diagnostico-e-reforma/at_download/file>. Acesso em: 15 ago. 2019.

SCIARETTA, Toni; LANDIM, Raquel. Agência de risco S&P rebaixa nota do Brasil, que perde selo de bom pagador. Folha de São Paulo, 10 set. 2015. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1679688-agencia-de-risco-sp-corta-nota-do-brasil-para-grau-especulativo.shtml>. Acesso em: 05 jun. 2018.

VALENTE, Gabriela. Banco Central reduz juros para 6,5%, menor taxa da história. O Globo, 21 mar. 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/banco-central-reduz-juros-para-65-menor-taxa-da-historia-22512938>. Acesso em 07 jun. 2019.