A Discriminação Racial Partir da Associação da Pessoa Humana Ao Macaco

Daisy Rafaela da Silva, Elizabeth Novais Pereira

Resumo


Este estudo desenvolvido junto ao Grupo de Pesquisa Direitos Humanos do Programa de Mestrado em Direito do UNISAL, se fez em razão das manifestações nas redes sociais denominadas #somotodosmacacos e visa apresentar as causas do preconceito racial e associação da pessoa humana negra ao macaco e a continuidade da discriminação racial na atualidade. Faz-se necessário em razão de diversos fatos noticiados pela mídia e também de situações cotidianas não noticiadas, mas que integram a cultura do preconceito que está arraigado desde a colonização.Utilizou-se de análise documental e bibliográfica cujo referencial teórico tem-se Castells, Bauman; Dawkins, Boaventura Sousa Santos e outros. Trata-se de preconceito racial chamar uma pessoa negra de macaco, a ideia preconceituosa é enraizada na cultura ao redor do mundo, no Brasil e em tantos outros países, fatos dentre os quais repercutiu na mídia como # Somos todos macacos#. O teatro da vida e os atores foram estudados por cientistas e arqueólogos com suas saídas e entradas na teia humana atemporal. Ao preparar nossa civilização para a ideia da evolução, o quadro é confuso, alguns afirmam que os macacos evoluíram para chegar a raça humana, mas são inverdades, pois cada espécie é uma, descendemos de uma evolução.As pesquisas científicas afirmam são parentes próximos, mas não espécie de grande primata, não somos macacos, somos humanos. Há urgente necessidade de romper-se com a continuidade do preconceito racial e de forma tão ofensiva, nomear os negros como macacos.


Palavras-chave


Preconceito racial, Macacos, Redes sociais

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Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/2525-9849/Index_Law_Journals/2015.v1i1.987

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