DIRITI DE BDÈ BURÈ: UM OLHAR ECOFEMINISTA RUMO A REDISTRIBUIÇÃO E RECONHECIMENTO
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este trabalho objetiva analisar como a feitura da Ritxoko pela indígena Diriti Karajá da aldeia Bdè Burè pode ser identificada como possibilidade de manutenção da cultura e subsistência das mulheres visando a desconstrução da ortodoxia imposta pela sociedade. A discussão versa sobre a apreensão de sentidos atribuídos à mulher e a natureza a partir do Ecofeminista crítico e a busca de redistribuição e reconhecimento. A Pesquisa Bibliográfica contribuiu para a construção do trabalho com a Observação Participante, obtida pelo contato direto com os atores a partir da filmagem do documentário Diriti de Bdè Burè, que permitiu conhecer seus pontos de vista e suas perspectivas.
Downloads
Detalhes do artigo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Referências
ANGELIN, Rosângela. Mulheres, ecofeminismo e desenvolvimento sustentável diante das perspectivas de redistribuição e reconhecimento de gênero. Estamos preparados?. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.9, n.3, 3º quadrimestre de 2014. Disponível em: www.univali.br/direitoepolitica - ISSN 1980-7791.
__________. Gênero e meio ambiente: a atualidade do ecofeminismo. 2008. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/058/58angelin.htm. Acesso em: 17 de maio de 2016.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2000.
FLORES, Bárbara Nascimento; TREVIZAN, Salvador Dal Pozzo. Ecofeminismo e comunidade sustentável. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 23, n. 1, p. 11-34, Apr. 2015.Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2015000100011&lng=en&nrm=iso>.access on 11 Aug. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n1p/011.
FOUGUERA, Pilar. La equidad de gênero en el marco internacional y europeo. In: Del Vale, Teresa. Mujeres, globalización y derechos humanos. Madrid: Edições Cátedra, 2006.
FRASER, Nancy. Políticas feministas na era do reconhecimento: uma abordagem bidimensional da justiça de gênero. In: BRUSCHINI, Cristina & UNBEHAUM, Sandra G. (org) Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo: Fundação Carlos Chagas/Editora 34, 2002.
GEERTZ, Clefford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro:LTC,1989.
HERNANDEZ, Carmen Osorio. Gênero e Meio Ambiente: A construção do discurso para o Desenvolvimento Sustentável. In: Ambiente y desarrollo, Bogotá (Colombia), Volumen XIV No. 26, enero-junio de 2010.
JELIN, Elizabeth. Mulheres e direitos humanos. Estudos Feministas. Vol 2, n.3 Rio de Janeiro: 1994. p.117-49.
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond,2008.
SAFFIOTI, Heleieth. I. B. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
SCOTT, Joan. A cidadã paradoxal: as feministas francesas e os direitos do homem. Florianópolis: Editora Mulheres, 2002.
SILIPRANDI, E. Ecofeminismos: mulher, natureza e outros tipos de opressão. Encontro Fazendo Gênero 7 – Simpósio Temático n.31. UFSC - Florianópolis, 2006.
___________.Um olhar ecofeminista sobre as lutas por sustentabilidade no mundo rural. In:PETERSEN, Paulo (Org). Agricultura familiar camponesa na construção do future. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2009.
SILVA, Telma Camargo. Modos de fazer Boneca Karajá, circulação de conhecimento e a construção do território. http://nepi.ufsc.br/files/2013/11/Paper-Telma-Camargo-da-Silva-NEPI1.pdf (Acessado em 06/08/17)
SORJ, Bila. O FEMININO COMO METÁFORA DA NATUREZA. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 0, n. 0, p. 143, jan. 1992. ISSN 1806-9584. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/15806/14299>. Acesso em: 10 ago. 2017.
SOUZA, Iriê Prado de; RAMÍREZ-GÁLVEZ, Martha Celia. Os sentidos e representações do ecofeminsimo da contemporaneidade. In: DONAT, Miriam, IVANO, Rogério. Anais do VII SEPECH (Seminário de Pesquisa em Ciências Humanas). Londrina: Eduel, 2008. p. 4.
PULEO, Alícia H. Feminismo y Ecología. El Ecologista, nº 31, Verano, 2002.
TAVARES, Manoela. Ecofeminismo (S). http://www.cdocfeminista.org/index.php/pt/arquivo/66-ecofeminismo-s (acessado em 07/08/2017)