DIRITI DE BDÈ BURÈ: UM OLHAR ECOFEMINISTA RUMO A REDISTRIBUIÇÃO E RECONHECIMENTO

Conteúdo do artigo principal

Silvana Beline Tavares
Adriana Andrade Miranda

Resumo

Este trabalho objetiva analisar como a feitura da Ritxoko pela indígena Diriti Karajá da aldeia Bdè Burè pode ser identificada como possibilidade de manutenção da cultura e subsistência das mulheres visando a desconstrução da ortodoxia imposta pela sociedade. A discussão versa sobre a apreensão de sentidos atribuídos à mulher e a natureza a partir do Ecofeminista crítico e a busca de redistribuição e reconhecimento. A Pesquisa Bibliográfica contribuiu para a construção do trabalho com a Observação Participante, obtida pelo contato direto com os atores a partir da filmagem do documentário Diriti de Bdè Burè, que permitiu conhecer seus pontos de vista e suas perspectivas.  

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
TAVARES, Silvana Beline; MIRANDA, Adriana Andrade. DIRITI DE BDÈ BURÈ: UM OLHAR ECOFEMINISTA RUMO A REDISTRIBUIÇÃO E RECONHECIMENTO. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, Florianopolis, Brasil, v. 3, n. 2, p. 137–152, 2017. DOI: 10.26668/2525-9849/Index_Law_Journals/2017.v3i2.2407. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/2407. Acesso em: 23 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Silvana Beline Tavares, Universidade Federal de Goiás

Professora Adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás; belinesilvana@gmail.com

Adriana Andrade Miranda, Universidade Federal de Goiás

Professora Assistente da Faculdade de Direito da universidade Federal de Goiás; adrianaandrade@gmail.com

Referências

ANGELIN, Rosângela. Mulheres, ecofeminismo e desenvolvimento sustentável diante das perspectivas de redistribuição e reconhecimento de gênero. Estamos preparados?. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.9, n.3, 3º quadrimestre de 2014. Disponível em: www.univali.br/direitoepolitica - ISSN 1980-7791.

__________. Gênero e meio ambiente: a atualidade do ecofeminismo. 2008. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/058/58angelin.htm. Acesso em: 17 de maio de 2016.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2000.

FLORES, Bárbara Nascimento; TREVIZAN, Salvador Dal Pozzo. Ecofeminismo e comunidade sustentável. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 23, n. 1, p. 11-34, Apr. 2015.Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2015000100011&lng=en&nrm=iso>.access on 11 Aug. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n1p/011.

FOUGUERA, Pilar. La equidad de gênero en el marco internacional y europeo. In: Del Vale, Teresa. Mujeres, globalización y derechos humanos. Madrid: Edições Cátedra, 2006.

FRASER, Nancy. Políticas feministas na era do reconhecimento: uma abordagem bidimensional da justiça de gênero. In: BRUSCHINI, Cristina & UNBEHAUM, Sandra G. (org) Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo: Fundação Carlos Chagas/Editora 34, 2002.

GEERTZ, Clefford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro:LTC,1989.

HERNANDEZ, Carmen Osorio. Gênero e Meio Ambiente: A construção do discurso para o Desenvolvimento Sustentável. In: Ambiente y desarrollo, Bogotá (Colombia), Volumen XIV No. 26, enero-junio de 2010.

JELIN, Elizabeth. Mulheres e direitos humanos. Estudos Feministas. Vol 2, n.3 Rio de Janeiro: 1994. p.117-49.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond,2008.

SAFFIOTI, Heleieth. I. B. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

SCOTT, Joan. A cidadã paradoxal: as feministas francesas e os direitos do homem. Florianópolis: Editora Mulheres, 2002.

SILIPRANDI, E. Ecofeminismos: mulher, natureza e outros tipos de opressão. Encontro Fazendo Gênero 7 – Simpósio Temático n.31. UFSC - Florianópolis, 2006.

___________.Um olhar ecofeminista sobre as lutas por sustentabilidade no mundo rural. In:PETERSEN, Paulo (Org). Agricultura familiar camponesa na construção do future. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2009.

SILVA, Telma Camargo. Modos de fazer Boneca Karajá, circulação de conhecimento e a construção do território. http://nepi.ufsc.br/files/2013/11/Paper-Telma-Camargo-da-Silva-NEPI1.pdf (Acessado em 06/08/17)

SORJ, Bila. O FEMININO COMO METÁFORA DA NATUREZA. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 0, n. 0, p. 143, jan. 1992. ISSN 1806-9584. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/15806/14299>. Acesso em: 10 ago. 2017.

SOUZA, Iriê Prado de; RAMÍREZ-GÁLVEZ, Martha Celia. Os sentidos e representações do ecofeminsimo da contemporaneidade. In: DONAT, Miriam, IVANO, Rogério. Anais do VII SEPECH (Seminário de Pesquisa em Ciências Humanas). Londrina: Eduel, 2008. p. 4.

PULEO, Alícia H. Feminismo y Ecología. El Ecologista, nº 31, Verano, 2002.

TAVARES, Manoela. Ecofeminismo (S). http://www.cdocfeminista.org/index.php/pt/arquivo/66-ecofeminismo-s (acessado em 07/08/2017)