O JUDICIÁRIO BRASILEIRO TEM AMADURECIMENTO DEMOCRÁTICO PARA O NÃO POSITIVISMO?

Barbara Amelize Costa

Resumo


Este artigo analisa, a partir do contexto social dos anos de 2012 a 2018, a maturidade judiciária do Estado Brasileiro para adoção das teorias juspositivistas. Se, por um lado, há determinado consenso contemporâneo dentro da Teoria e Filosofia do Direito acerca da não existência de uma democracia fora do Não-Positivismo, por outro, a avalanche de acontecimentos políticos que culminaram em atuações vacilantes das instituições jurídico-judiciárias do país conduzem ao questionamento se só estaríamos preparados para as bases de um positivismo inclusivo.


Palavras-chave


POSITIVISMO; JUSPOSITIVISMO; DECISIONISMO; JUDICIÁRIO; FILOSOFIA

Texto completo:

PDF

Referências


ARCELO, A. COSTA, Bárbara Amelize. Normas declaratórias de princípios programáticos no Estado Democrático de Direito e a Constitucionalização Simbólica. In: XXV ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI - BRASÍLIA/DF, 2016, Brasília. TEORIAS DO DIREITO E REALISMO JURÍDICO. Florianópolis: Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI), 2016. v.XXV. p.310 – 328. Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital. Home page: [http://www.conpedi.org.br/publicacoes/y0ii48h0/p9j98k25/1Za2RWC9478rwE60.pdf]

ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. 1ª reimpressão. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1997.

BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. Tradução: Fernando Pavam Baptista e Ariani Bueno Sudatti. Apresentação Alaôr Caffé Alves. Bauru, SP. Editora Edipro, 2a ed. revista, 2003.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros Editores, 1994.

BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática. Revista da Escola de Magistratura Regional Federal. 1. vol. 2010.

DWORKIN, Ronald. O Domínio da Vida: Aborto, Eutanásia e Liberdades Individuais. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método: Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

GALUPPO, Marcelo Campos. Impeachment: O que é, como se processo, por que se faz. 1. Ed. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2016.

HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. 4. ed. 1. vol. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1997. 354 pgs.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Tradução: Benedito Nunes. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2010

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. 3ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.

MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Direito Constitucional, Tomo I. 2. ed. Belo Horizonte: Livraria Mandamentos Editora, 2002.

NUSSBAUM, Marta C.; SHOR, Ira; Justicia Poetica: La imaginación literaria y la vida pública; Traducción de Calos Gardini. Editora Andres Bello. México, DF, 1997. 2. ed. 193 pgs.

OMMATI. José Emílio Medauar. Teoria da Constituição. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2015.

SÓFOCLES. Antígona. Tradução: J.B. de Mello e Souza. Obra original escrita entre 496 AC e 406 AC. Editora: ebookseletronics.org, Clássicos Jackson, Vol XXII, 2005, 89 pgs. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/antigone.pdf

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9652/2018.v4i2.4720

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.