Significações para o Trabalho na Pós-Modernidade
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O presente estudo tem por objeto as significações do trabalho na pós-modernidade. A sociedade pós-moderna é uma sociedade centrada na crise de identidade de indivíduo e na crise das ciências. É necessário demonstrar o impacto disso no trabalho. Concluindo que o trabalho é uma condição da existência do homem. Que na pós-modernidade é um meio de sobrevivência e exploração do homem distante do ideal de liberdade que relaciona o homem ao trabalho. No sentido de que a significação do trabalho na pós-modernidade é vazia da natureza real do trabalho, forma de exploração e de perseguição ao lucro e a riqueza.
Downloads
Detalhes do artigo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Referências
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho: Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 11ª Edição. Editora Cortez, 2006
________. Os sentidos do trabalho – ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. A Sociedade Individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, Cap. 4.
BECK, Ulrich. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. Modernização Reflexiva. São Paulo: Unesp, 1995.
________. Liberdade ou Capitalismo. Tradução Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: UNESP, 2003.
DELGADO, Gabriela Neves; DELGADO, Maurício Godinho. Constituição da República e direitos fundamentais. São Paulo: LTr, 2012.
DUSSEL, Enrique. Filosofia da Libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus Editora, 1995.
NGELS, Friedrich. Sobre o papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. Edição de Ridendo Castigat Mores, 1876. Edição Eletrônica: Ed. Ridendo Castigat Mores (www.jahr.org) acesso em junho de 2016.
FUKUYAMA, Francis. Nosso futuro pós-humano. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
GUERRA FILHO, Willis Santiago. Direitos fundamentais, processo e princípio da proporcionalidade. In: GUERRA FILHO, Willis Santiago (coord.). Dos direitos humanos aos direitos fundamentais. Porta Alegre: Livraria do Advogado, 1997.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 11ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
LUKACS, Gyorgy. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, 2012.
MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2005.
________. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858. São Paulo: Boitempo, 2011.
________; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.MEIRELES, Edilton. A constituição do trabalho. 1 ed., São Paulo: Ltr, 2012.
MURARI, Marlon Marcelo. Limites constitucionais ao poder de direção do empregador e os direitos fundamentais do empregado. São Paulo: Ltr, 2008.
PACHUKANIS, Yevgeny Bronislavovich. A teoria geral do direito e o marxismo. Rio de Janeiro: Renovar, 1989.
PESSOA, Flávia Moreira Guimarães. Relações de Trabalho na Sociedade Contemporânea. São Paulo: LTr.2009.
____________________________. Curso de direito constitucional do trabalho. Salvador: Juspodivm, 2009.
PRIEB, Sérgio A. M.; CARCANHOLO, Reinaldo. O trabalho em Marx. Em: CARCANHOLO, Reinaldo (org.). Capital: essência e aparência. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
PORTO, Noemia. O trabalho como categoria constitucional de inclusão. São Paulo: Ltr, 2013.
REBOUÇAS, Gabriela Maia. Tramas entre subjetividades e direito: a constituição do sujeito em Michel Foucault e os sistemas de resolução do conflitos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.
ROMITA, Arion Sayão. Direitos fundamentais nas relações de trabalho. São Paulo: Ltr, 2012.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2012.