Interculturalidade, Jurisdição Indígena e a Constituição Federal de 1988

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Erika Macedo Moreira
Ana Catarina Zema de Resende
Ana Catarina Zema de Resende
Ana Catarina Zema de Resende

Resumo

Desde o início da colonização, os povos indígenas têm resistido às sucessivas tentativas de desestruturação social e de sua capacidade de autogoverno, inclusive em matéria de justiça. Apesar da violência colonial, de séculos de políticas assimilacionistas e dos postulados monistas da sociedade dominante, eles lograram conservar seus sistemas jurídicos próprios. No entanto, em um contexto em que o Estado continua mantendo e reproduzindo a colonialidade do poder como lógica dominante da razão jurídica, a coexistência das culturas jurídicas indígenas com a estatal permanece problemática. Esse artigo pretende examinar em que medida o quadro constitucional brasileiro determina a recepção da jurisdição indígena.

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Como Citar
MOREIRA, Erika Macedo; RESENDE, Ana Catarina Zema de; RESENDE, Ana Catarina Zema de; RESENDE, Ana Catarina Zema de. Interculturalidade, Jurisdição Indígena e a Constituição Federal de 1988. Revista de Movimentos Sociais e Conflitos, Florianopolis, Brasil, v. 5, n. 1, p. 79–94, 2019. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9830/2019.v5i1.5571. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistamovimentosociais/article/view/5571. Acesso em: 16 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Erika Macedo Moreira, Universidade Federal de Goiás/ Regional Goiás

Profa. Adjunto 3, curso de direito/ UFG - Regional Goiás. Membro do Grupo de Pesquisa em Direitos Étnicos - Moitará. Membro do Observatório Fundiário FGoiano/ OFUNGO. Coordenadora Geral da 2a turma de direito para beneficiários da reforma agrária e agricultores familiares.

Ana Catarina Zema de Resende, Pós-doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável na UnB.

Pós-doutoranda no Centro de DesenvolvimentoSustentável na UnB. Doutora e Mestre em História pela UnB, membro do Groupe Décolonial de Traduction e pesquisadora do Grupo de Estudos em Direitos Étnicos Moitará, da Faculdade de Direito da UnB.

Ana Catarina Zema de Resende, Pós-doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável na UnB.

Pós-doutoranda no Centro de DesenvolvimentoSustentável na UnB. Doutora e Mestre em História pela UnB, membro do Groupe Décolonial de Traduction e pesquisadora do Grupo de Estudos em Direitos Étnicos Moitará, da Faculdade de Direito da UnB.

Ana Catarina Zema de Resende, Pós-doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável na UnB.

Pós-doutoranda no Centro de DesenvolvimentoSustentável na UnB. Doutora e Mestre em História pela UnB, membro do Groupe Décolonial de Traduction e pesquisadora do Grupo de Estudos em Direitos Étnicos Moitará, da Faculdade de Direito da UnB.

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