A (DES)CONSTRUÇÃO DO DIREITO ATRAVÉS DO HABITAR POÉTICO ANTI SISTÊMICO: REFLEXÕES ENTRE KELSEN, HEIDEGGER E LISPECTOR

Conteúdo do artigo principal

Débora Caetano Dahas
http://orcid.org/0000-0002-0378-3122

Resumo

O presente artigo visa investigar a aplicabilidade da teoria de Martin Heidegger na Filosofia do Direito. Dessa forma, busca responder (de forma preliminar e não esgotável) a seguinte questão: seria necessária a operação de uma desconstrução sistêmica anti sistêmica do Direito para que então fosse realizada a construção de um devir Direito baseado em uma ética do cuidado heideggeriana? O tema é extenso e demasiadamente complexo, mas o estudo aqui proposto visa ser um ponto de partida para a reflexão da utilização da hermenêutica de Heidegger e das suas possíveis consequências para a prática jurídica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
DAHAS, Débora Caetano. A (DES)CONSTRUÇÃO DO DIREITO ATRAVÉS DO HABITAR POÉTICO ANTI SISTÊMICO: REFLEXÕES ENTRE KELSEN, HEIDEGGER E LISPECTOR. Revista de Argumentação e Hermeneutica Jurídica, Florianopolis, Brasil, v. 6, n. 2, p. 21–40, 2020. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0103/2020.v6i2.7195. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/HermeneuticaJuridica/article/view/7195. Acesso em: 19 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Débora Caetano Dahas, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Escritora, poetisa, professora e advogada. Doutoranda em Teoria do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Pesquisadora visitante na Universität Salzburg com bolsa CAPES/PDSE. Mestre e especialista em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos. Bacharel em Direito pela Universidade de Uberaba. Email: debora.dahas@hotmail.com.

Referências

CARRARO, Telma Elisa; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de. Cuidado em Heidegger: uma possibilidade ontológica para a enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília 2011 mar-abr; 64 (2): -abr; 64(2): 376-80. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a25v64n2.pdf> Acesso em: 27 de ago. de 2020.

DAHAS, Débora Caetano. Amor ao mar (e outros escritos). 1ª ed. Lisboa: Chiado Books, 2019.

FERNANDES, Marco Aurélio. O cuidado como amor em Heidegger. Rev. abordagem gestalt. vol.17 no.2 Goiânia dez. 2011. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672011000200007> Acesso em: 27 de ago. de 2020.

HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Foge, Marcia Sá Cavalcante Schuback. - 8. ed. - Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2012a.

________. “...Poeticamente o homem habita…” IN.: Ensaios e Conferências. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Foge, Marcia Sá Cavalcante Schuback. - 8. ed. - Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2012b.

________. Ser e tempo. Tradução revisada e apresentação de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo. Martins Fontes, 2009.

LISPECTOR, Clarice. Amor. IN.: Todos os Contos. Organizado por Benjamin Moser. Rocco, 2015.

RIBEIRO, Fernando Armando. Essa estranha instituição chamada literatura e o direito. ANAMORPHOSIS - REVISTA INTERNACIONAL DE DIREITO E LITERATURA, v. 5, p. 465-489-489, 2019. Disponível em <http://rdl.org.br/seer/index.php/anamps/article/view/487> Acesso em: 27 de ago. de 2020.

SANTOS, Eder Soares. Em busca de uma ética do cuidado à luz de Heidegger, Nishitani e Winnicott. Winnicott e-prints, vol. 6, no. 1, São Paulo, 2011. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/wep/v6n1/a03.pdf> Acesso em: 27 de ago. de 2020.

SCHUBAK, Marcia Sá Cavalcante. A perplexidade da presença. IN.: Ser e tempo. Tradução revisada e apresentação de Marcia Sá Cavalcante Schuback. Posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015.

Trivisonno, Alexandre T. G. O que Significa "A Injustiça Extrema não é Direito"? Crítica e Reconstrução do Argumento da Injustiça no Não-Positivismo Inclusivo de Robert Alexy. EJJL, Joaçaba, v. 16, n. 3, p. 97-122, Edição Especial, 2015. Disponível em <https://unoesc.emnuvens.com.br/espacojuridico/article/view/9676> Acesso em: 27 de ago. de 2020.