O DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O DIÁLOGO INTERCULTURAL: EM DEFESA DE UM UNIVERSALISMO PLURALISTA

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Gilmar Antonio Bedin
http://orcid.org/0000-0001-9183-7065
Aline Michele Pedron Leves
http://orcid.org/0000-0002-0371-5234
Laura Mallmann Marcht
http://orcid.org/0000-0002-0780-0452

Resumo

Como efeito da globalização, a coexistência entre civilizações resultou em choques múltiplos e gerou debates intensos entre universalistas e relativistas culturais. Assim, o problema deste artigo é o seguinte: em que medida o Direito Internacional dos Direitos Humanos pode ser pensado como uma forma de superação deste impasse e se tornar um instrumento de fortalecimento da proteção dos direitos humanos na sociedade internacional contemporânea? Tem-se como hipótese que o caminho é o do reconhecimento desses como um mínimo ético global que deve ser observado por todos. A pesquisa foi realizada através do método hipotético-dedutivo e da técnica de pesquisa bibliográfica.

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Como Citar
BEDIN, Gilmar Antonio; LEVES, Aline Michele Pedron; MARCHT, Laura Mallmann. O DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O DIÁLOGO INTERCULTURAL: EM DEFESA DE UM UNIVERSALISMO PLURALISTA. Revista de Direitos Humanos em Perspectiva, Florianopolis, Brasil, v. 7, n. 2, p. 1–19, 2022. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0197/2021.v7i2.8130. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/direitoshumanos/article/view/8130. Acesso em: 26 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Gilmar Antonio Bedin, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós-doutorando pela Universidade de Santiago de Chile (USACH). Bacharel em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Professor dos Cursos de Graduação em Direito e dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado e Doutorado – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI). Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus).

Aline Michele Pedron Leves, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Doutoranda e Mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Bacharela em Direito pela UNIJUÍ. Bolsista de Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Pesquisadora integrante do Grupo de Pesquisa do CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus). Advogada (OAB/RS).

Laura Mallmann Marcht, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Bacharela em Direito pela UNIJUÍ. Bolsista de Mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Pesquisadora integrante do Grupo de Pesquisa do CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia (Mundus). Certificada pela OAB/RS.

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