Ativismo Público Como Estratégia De Ação Do Campesinato Brasileiro: O Caso Do Movimento De Mulheres Camponesas (Mmc)

Conteúdo do artigo principal

Maria Clara Capel de Ataídes

Resumo

O artigo investiga a temática do ativismo público como estratégia social do Movimento de Mulheres Camponesas. Explora, para tanto, seu panorama histórico cultural como um movimento contra-hegemônico. Para uma análise das estratégias de ação no âmbito dos movimentos sociais, avalia as organizações legítimas dos povos ingleses no século XVIII, que agiam fundados em uma economia moral, bem como as ações do campesinato no Brasil. Parte-se da hipótese de que há uma racionalidade nas propostas de ação do Movimento de Mulheres Camponesas e de que sua natureza dinâmica deve ser analisada à luz dos processos historiográficos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
ATAÍDES, Maria Clara Capel de. Ativismo Público Como Estratégia De Ação Do Campesinato Brasileiro: O Caso Do Movimento De Mulheres Camponesas (Mmc). Revista de Direito Agrário e Agroambiental, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 2, p. 79–97, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0081/2016.v2i2.1248. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdaa/article/view/1248. Acesso em: 26 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Maria Clara Capel de Ataídes, Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiás (Brasil).

Mestranda em Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiás (Brasil). Bolsista FAPEG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás.

Referências

AGROECOLOGIA, UMA ALTERNATIVA PARA A CONTINUIDADE DA VIDA. In Portal Movimento de Mulheres Camponesas. Disponível em: http://www.mmcbrasil.com.br/site/materiais/download/folder_agroecologia.pdf Acesso em 15/07/2016.

BONI, Valdete. O Movimento das Mulheres Camponesas de Santa Catarina e Sua Identidade (Eco)Feminista. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2013. Disponivel em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/site/anaiscomplementares acesso em 01/11/2015

.

CARTER, Miguel. Origem e consolidação do MST no Rio Grande do Sul. In: ________. (Org.) Combatendo a desigualdade social:

O MST e a Reforma Agrária no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2010. P. 199-235.

CARTILHA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A REFORMA DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL. In Portal Movimento de Mulheres Camponesas. 2016. Disponível em: http://www.mmcbrasil.com.br/site/materiais/download/cartilha_sobre_reforma_da_previdencia_social-2016.pdf Acesso em: 15/07/2016.

CONTE, Isaura Isabel; WESCHENFELDER, Noeli Valentina;

CINELLI, Catiane. A Construção do Feminismo e da Identidade Camponesa no Movimento de Mulheres Camponesas. Seminário Internacional Fazendo Gênero 9. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2010. Disponível em http://www.fazendogenero.ufsc.br/site/anaisfg9 acesso em 01/10/2015.

GROSSI, Miriam Pillar. Discours sur les Femmes Battues: representations de la violence sur les femmes au Rio Grande do Sul. Paris: Université Paris V, Sciences Humaines- Sorbonne, 1988.

LUSA, Mailiz Garibotti. Cotidianidade e Militância das Mulheres Camponesas – A Construção de Identidades e a Conquista de Direitos Sociais para o Campo. Seminário Internacional Fazendo Gênero 9. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2010. Disponível em http://www.fazendogenero.ufsc.br/site/anaisfg9 acesso em 01/10/2015.

MARTINS, José de Souza. O tempo da fronteira: retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira. In: Martins, José de Souza. Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano. São Paulo Editora Hucitec, 1997. P.147-203.

MENEGHEL, S. N; MUELLER, B. COLLAZIOL, M. M. de Quadros. Repercussões da Lei Maria da Penha no Enfrentamento da Violência de Gênero. In. Revista Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 18, número 3, Rio de Janeiro, Mar. de 2013. Disp. em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232013000300015&script=sci_arttext Acesso em 05/05/2015.

MONTENEGRO, Antônio Torres. Ligas Camponesas e sindicatos rurais em tempo de revolução. In: FERREIRA, Jorge. & DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. (orgs.) O Brasil Republicano: O tempo da experiência democrática – da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 241-271.

MULLER, Geraldo. Indústria e agricultura no Brasil: do latifúndio-minifúndio ao CAI. & Formulações gerais sobre o CAI. & A agricultura Brasileira no CAI. In: MULLER, Geraldo. Complexo Agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: Editora Hucitec, 1989. p. 27-107.

NENHUMA TRABALHADORA RURAL SEM DOCUMENTOS. In Portal Movimento de Mulheres Camponesas. 2004. Disponível em: http://www.mmcbrasil.com.br/site/materiais/download/cartilha_documentacao.pdf Acesso em: 15/07/2016.

OLDIGES, Monica Maria Tourinho. As Representações Sociais das Mulheres do Movimento das Mulheres Camponesas sobre as Desigualdades Sociais e s Diversidades Socioculturais. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2013. Disponivel em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/site/anaiscomplementares acesso em 01/11/2015.

PALMEIRA, Moacir. Modernização, Estado e Questão Agrária. In: HTTP://www.scielo.br/pdf/ea/v3n7a06.pdf. Acessado em 09/06/2016.

Portal Movimento de Mulheres Camponesas. Disponível em: http://www.mmcbrasil.com.br/site/ Acesso em: 10/07/2016

RINALDI, Alessandra de Andrade. Violência e Gênero – A Construção da Mulher como Vítima e seus Reflexos no Poder Judiciário: A Lei Maria da Penha como um caso exemplar. In. KLEVENHUSSEN, Renata Braga (org). Direito Público e Evolução Social. 1ª Série. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007, v.1, p. 39 – 61.

SEMENTES DE VIDA NAS MÃOS DAS MULHERES CAMPONESAS. In: Portal Movimento de Mulheres Camponesas. Disponível em: http://www.mmcbrasil.com.br/site/materiais/download/cartilha_sementes.pdf Acesso em: 15/07/2016.

THOMPSON, E.P. Costume, lei e direito comum. In: _________. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 86-149.

SILVA, Adilson Tadeu Basquerote. A Participação Feminina na Agricultura Agroecológica: um estudo de caso. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10. Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2013. Disponivel em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/site/anaiscomplementares acesso em 01/11/2015.

TÁBOAS, Ísis D. M. Z. Viver sem violência doméstica e familiar: a práxis feminista do Movimento de Mulheres Camponesas. Brasília, 2014. 165p. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Universidade de Brasília.

WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Raízes Históricas do Campesinato Brasileiro. In: Anais do XX Encontro Anual da Anpocs. Caxambu: Anpocs, 1996, p. 02-18.