JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA NO BRASIL: O PODER JUDICIÁRIO COMO GUARDIÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

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Camila Escorsin Scheifer
Silvana Souza Netto Mandalozzo
Adriana de Fátima Pillatti Ferreira Campagnoli

Resumo

O presente artigo tem por objetivo principal realizar uma breve análise em torno da expansão do Poder Judiciário nas democracias modernas, fenômeno que se convencionou chamar judicialização da política, com maior enfoque no cenário nacional. Para atingir tal objetivo, utilizou-se da metodologia da revisão bibliográfica e, para a análise dos dados, do método indutivo. Em um primeiro momento, busca-se conceituar o fenômeno, utilizando-se para tanto da visão de alguns autores e de conceitos ensinados por eles. Dedica-se à exposição de alguns estudos sobre as origens e as causas dessa expansão, abordando acontecimentos históricos relevantes, na visão desses autores. Já com o enfoque no cenário nacional, explora-se de que maneira as alterações advindas com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988, impulsionaram a judicialização. Também analisa algumas decisões históricas do Supremo Tribunal Federal e três propostas de emenda à Constituição que pretendem limitar a atuação do Judiciário. Por fim, pretende encontrar fundamentação e legitimidade dentro do próprio texto constitucional para a judicialização no Brasil, principalmente quando magistrados atuam na defesa dos direitos fundamentais frente a ações e omissões dos demais Poderes do Estado.

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Como Citar
ESCORSIN SCHEIFER, Camila; SOUZA NETTO MANDALOZZO, Silvana; PILLATTI FERREIRA CAMPAGNOLI, Adriana de Fátima. JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA NO BRASIL: O PODER JUDICIÁRIO COMO GUARDIÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. Revista de Direito Brasileira, Florianopolis, Brasil, v. 14, n. 6, p. 158–172, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2016.v14i6.2986. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/2986. Acesso em: 23 dez. 2024.
Seção
JUSTIÇA CONSTITUCIONAL
Biografia do Autor

Camila Escorsin Scheifer, UEPG

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Advogada. Ponta Grossa – Paraná – Brasil.

Silvana Souza Netto Mandalozzo, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Mestre e Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Professora Associada do Departamento de Direito das Relações Sociais, do Curso de Direito e do Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG. Juíza do Trabalho. Ponta Grossa – Paraná – Brasil

Adriana de Fátima Pillatti Ferreira Campagnoli, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Pontifícia Universidade Católica do Paraná .

Doutoranda em Direito Econômico e Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG. Professora Assistente do Departamento de Direito do Estado, do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG. Advogada. Ponta Grossa – Paraná – Brasil.

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