A LINGUAGEM COMPREENSÍVEL COMO REQUISITO E IMPERATIVO DO ACESSO À JUSTIÇA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA COOPERAÇÃO JURÍDICA E DAS EXPERIÊNCIAS JURÍDICAS INTERNACIONAIS

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Marcos Paulo Santa Rosa Matos
http://orcid.org/0000-0002-1437-1385

Resumo

O presente trabalho discute a problemática da simplificação da linguagem jurídica como imperativo do sistema jurídico democrático e como pressuposto para a efetivação do acesso à justiça. Parte-se de uma breve apresentação acerca da concepção do acesso à justiça, do ponto de vista teórico-doutrinário e normativo-constitucional, abordando-se a perspectiva da exigibilidade jurisdicional do conteúdo material dos direitos fundamentais (inafastabilidade da jurisdição) e da acionabilidade dos órgãos judiciais e dos recursos processuais necessários e suficientes à garantia de justiça efetiva em tempo razoável (direito de ação). Em seguida, mostra-se a inteligibilidade como elemento integrante do acesso à justiça, sobretudo a partir da noção de “justiça compreensível” adotada pela VII Cúpula Ibero-Americana de Presidentes e Supremos Tribunais de Justiça (2002) e pela XIV Cúpula Judicial Ibero-Americana (2008). Logo após, discute-se como a dialética inteligibilidade/obscuridade permeia o mundo jurídico, levando-se em conta a formação histórica de uma tradição jurídica ocidental de caráter elitista e segregacionista e os desafios para a promoção de uma comunicação democrática na prática jurídica. Por fim, discute-se a importância da clareza para promoção da inteligibilidade e, consequentemente, para efetivação do acesso à justiça, especialmente considerando-se a técnica de linguagem clara (plain language), defendida por diversas associações internacionais e adotada progressivamente em vários países; e analisa-se algumas soluções propostas ou implementadas no Brasil para a promoção da clareza nos textos jurídicos.

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MATOS, Marcos Paulo Santa Rosa. A LINGUAGEM COMPREENSÍVEL COMO REQUISITO E IMPERATIVO DO ACESSO À JUSTIÇA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA COOPERAÇÃO JURÍDICA E DAS EXPERIÊNCIAS JURÍDICAS INTERNACIONAIS. Revista de Direito Brasileira, Florianopolis, Brasil, v. 30, n. 11, p. 166–191, 2022. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2021.v30i11.5643. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/5643. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
PARTE GERAL
Biografia do Autor

Marcos Paulo Santa Rosa Matos, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Doutorando em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Doutorando e Mestre em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Licenciado em Letras/Português e Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (Ages) e Licenciado em Filosofia pela Faculdade João Calvino (FJC). E-mail: contato@marcosmatos.com.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5024551859985987.

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