INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ENVIESAMENTO ALGORÍTMICO COMO POSSÍVEL INSTRUMENTO DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIGITAL

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Bruno Mello Corrêa de Barros Beuron
Daniela Richter

Resumo

Considerando-se o contexto brasileiro contemporâneo, marcado pela produção e difusão exponencial de informações, comunicação em larga escala e acesso à variados conteúdos informacionais e diferentes meios de sociabilidade tecnológica, alicerçados, sobretudo, na utilização maciça da internet e das mídias digitais que a Administração Pública se coloca em um perene desafio para atender a população e alcançar serviços públicos adequados com presteza e celeridade. Neste enfoque, a governança digital por meio dos algoritmos e da inteligência artificial se propaga no ambiente administrativo público a partir de tecnologias de automação de atos administrativos e de sistemas técnicos de gestão pública, é sobre tal tema, na perspectiva das violações dos princípios constitucionais da Administração Pública que se assenta o presente trabalho, isto é, na análise de o uso dos algoritmos representarem, ou não, uma violação aos princípios constitucionais. Para tanto, objetiva-se a descrição do uso da inteligência artificial no ambiente público, bem como da governança digital e do controle social democrático. Para feitura do artigo em tela, empregou-se o método de abordagem hipotético-dedutivo, bem como o método de procedimento fenomenológico, além da técnica de pesquisa bibliográfica e documental.

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CORRÊA DE BARROS BEURON, Bruno Mello; RICHTER, Daniela. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ENVIESAMENTO ALGORÍTMICO COMO POSSÍVEL INSTRUMENTO DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIGITAL. Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, p. 41 – 56, 2023. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0049/2023.v9i1.9539. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadgnt/article/view/9539. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Bruno Mello Corrêa de Barros Beuron, Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA.

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Graduado em Direito pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), atual Universidade Franciscana (UFN). Professor substituto do Curso de Direito, também ministrando disciplinas nos cursos de Ciências Econômicas, Gestão Pública e Relações Internacionais da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus Santana do Livramento, edital nº 239/2020, de março de 2021 a fevereiro de 2023. Aluno do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Gestão Pública da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Pesquisador do Observatório de Gestão Universitária para a Inclusão e Desenvolvimento Social do Pampa, da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA.

Daniela Richter, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Especialista em Direito Constitucional, com ênfase em Direito Municipal, pela Universidade Luterana do Brasil (2005) e Mestrado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2006). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Coordenadora do Curso de Direito Noturno e Líder do Grupo de Estudos de Direito e Consumo Sustentável (GEDCS) da UFSM. Tem experiência na área das Propedêuticas, Direito da Criança e do Adolescente, Direito Constitucional e Direito Civil. É integrante do Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente - NEJUSCA, da UFSC.

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