A FEMINIZAÇÃO DA POBREZA E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DA MULHER

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Daniela Miranda Duarte
http://orcid.org/0000-0003-1874-6970
Regiane Pereira Silva da Cunha
http://orcid.org/0000-0002-1495-4767

Resumo

O termo feminização da pobreza visa retratar o aprofundamento do quadro de pobreza entre as mulheres, principalmente as que chefiam suas famílias. A pandemia da COVID-19 aumentou de forma significativa o cenário de pobreza e precarização das condições de trabalho das mulheres, através do alto nível de desemprego e acentuação da realização de trabalhos não pagos, uma vez que, a partir da crise sanitária instalada, houve considerável aumento do trabalho de cuidado. Para garantir o sustento de suas famílias, muitas mulheres se submetem a trabalhos extremamente precários e sem condições mínimas de dignidade. Não há a pretensão de se esgotar o tema, mas tão somente contribuir para o debate e pensar em possíveis mudanças estruturais, para permitir que a discussão sobre precarização do trabalho e as consequências advindas com a pandemia do coronavírus sejam mais inclusivas, pois, atualmente, a pobreza e a flexibilização do trabalho têm rostos femininos. A metodologia utilizada é o método de abordagem indutivo e a pesquisa dogmático-jurídica de natureza bibliográfica, por meio da consulta de obras, artigos, trabalhos acadêmicos e legislação pertinentes à abordagem.

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Como Citar
DUARTE, Daniela Miranda; CUNHA, Regiane Pereira Silva da. A FEMINIZAÇÃO DA POBREZA E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DA MULHER. Revista de Direito Sociais e Políticas Públicas, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 2, 2024. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9881/2023.v9i2.10018. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadspp/article/view/10018. Acesso em: 14 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Daniela Miranda Duarte, Puc Minas

Doutoranda em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG.Mestre em Direito Privado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG. Graduada em Direito pela Fundação Universidade de Itaúna (2003). Pós Graduada em Direito Administrativo pela Universidade de Itaúna. Pós Graduada em Direito Previdenciário pela Universidade de Itaúna. MBA em Direito do Trabalho da Fundação Getúlio Vargas. Procuradora do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais. Autora do Livro: Toda Vida Importa: Uma análise antropológica, sociológica e jurídica sobre os trabalhadores transexuais.

Regiane Pereira Silva da Cunha, Puc Minas

Doutoranda em Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Minas), pesquisando sobre os nômades digitais e o Direito do Trabalho. Esse tema guarda coerência com os princípios e estudos desenvolvidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mais especificamente com a Linha de Pesquisa 3 - Trabalho, Democracia e Efetividade. Além disso, o tema pesquisado está vinculado ao Projeto de Pesquisa "Capitalismo e Proteção Social na Perspectiva dos Direitos Humanos e Fundamentais do Trabalho e da Seguridade Social", que é desenvolvido no âmbito do PPGD da PUC Minas. Mestra em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Linha de pesquisa Trabalho, Democracia e Efetividade. Especialista em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2016). Graduada em Direito pela PUC-MINAS (2015)

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