Mercado de Trabalho Formal e Desigualdade de Gênero: Das Cotas Legais à Ressignificação Cultural

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Raquel De Lima Mendes
Josemar Figueiredo Araújo

Resumo

Tendo o princípio da igualdade como vetor de análise, procuramos responder se as cotas para mulheres no mercado de trabalho formal são necessárias, ou mesmo se cumpririam a finalidade de reduzir as discriminações de gênero. Apresentou-se o atual cenário envolvendo a condição feminina no mercado de trabalho formal, em seguida, apresentamos algumas considerações sobre justiça de redistribuição e justiça de reconhecimento. Após a exposição dos atuais resultados dos levantamentos estatísticos oficiais do Governo Brasileiro quanto à inserção da mulher no mercado de trabalho formal, concluímos que cotas podem ser uma alternativa às ressignificações sociais e que a recíproca é verdadeira.

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Como Citar
MENDES, Raquel De Lima; ARAÚJO, Josemar Figueiredo. Mercado de Trabalho Formal e Desigualdade de Gênero: Das Cotas Legais à Ressignificação Cultural. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 1, 2016. DOI: 10.26668/2525-9849/Index_Law_Journals/2016.v2i1.1120. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/1120. Acesso em: 18 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Raquel De Lima Mendes, Universidade Veiga de Almeida -UVA, Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Doutoranda em Direito pela Universidade Federal Fluminense -UFF, Niterói, Rio de Janeiro. Professora pela Universidade Veiga de Almeida -UVA, Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Josemar Figueiredo Araújo, Universidade Veiga de Almeida -UVA, Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense -UFF, Niterói, Rio de Janeiro. Professor pela Universidade Veiga de Almeida -UVA, Cabo Frio, Rio de Janeiro.

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