Eu, Prisioneira de Mim: Análise da Influência da Violência de Gênero na Inserção da Mulher no Mundo do Crime

Conteúdo do artigo principal

Brunna Rabelo Santiago
Mauricio Gonçalve Saliba

Resumo

O presente artigo aborda a condição de mulheres em situação de prisão, sob uma diferente perspectiva, através da análise do contexto em torno da criminalidade feminina, e não apenas da visualização do ato criminoso em si. O desenvolvimento deste trabalho, construído a partir dos métodos: teórico bibliográfico e qualitativo, pauta-se em coletas de dados oriundas de dois projetos realizados na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente em Aracaju/SE e na Penitenciária Feminina da Capital Paulista. Busca-se com a análise dos citados projetos, demonstrar a influência da violência de gênero na inserção das mulheres no “mundo do crime”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
SANTIAGO, Brunna Rabelo; SALIBA, Mauricio Gonçalve. Eu, Prisioneira de Mim: Análise da Influência da Violência de Gênero na Inserção da Mulher no Mundo do Crime. Revista de Movimentos Sociais e Conflitos, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 1, p. 205–233, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9830/2016.v2i1.367. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistamovimentosociais/article/view/367. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Brunna Rabelo Santiago, Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Paraná

Mestranda em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Paraná, Brasil

Mauricio Gonçalve Saliba, Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Paraná

Doutorado em Educação pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Paraná, Brasil. Professor de Sociologia e Política pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Paraná, Brasil

Referências

. Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento. Resolução 41/128 da Assembleia das Nações Unidas. Dez. 1986. Disponível em:

<http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-ao-Desenvolvimento/declaracao-

sobre-o-direito-ao-desenvolvimento.html>. Acesso em: 19 Mar. 2016.

. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Nova York, 2000. Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/odm.aspx>. Acesso em: 04 Mar. 2016.

. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Set. 2015. Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/ODS.aspx>. Acesso em: 04 Mar. 2016.

ALAMBERT, Zuleika. Feminismo: O Ponto de Vista Marxista. São Paulo: Nobel, 1986. ALVES, Fernando de Brito. Constituição e participação popular: a construção histórico-discursiva do conteúdo jurídico-político da democracia como direito fundamental. Curitiba: Juruá, 2013.

ANJOS FILHO, Robério Nunes dos. Direito ao Desenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 2013. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Ministério da Justiça. SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES PENITENCIÁRIAS - INFOPEN Dez/12. Disponível em . Acesso em 26 Mar 2016.

BIANCHINI, Alice. O crescente aumento do papel da mulher no universo criminal. Disponível em: <http://professoraalice.jusbrasil.com.br/artigos/121814124/o-crescente- aumento-do-papel-da-mulher-no-universo-criminal>. Acesso em: 19 Mar. 2016.

BROWNMILLER, Susan. Against our will: men, women and rape. Nova York, Fawcett Books, 1975.

BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8ª ed. Tradução: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CARVALHO, Grasielle Borges Vieira de; SANTIAGO, Brunna Rabelo; SANTANA, Beatriz Costa de. Relatório Final do Projeto de Pesquisa Coordenado pela Profa. Me. Grasielle Borges Vieira de Carvalho: “Meninas no Crime: Mudança de Paradigma na Atuação da Polícia Civil frente aos Princípios do ECA”. Fevereiro de 2016. Universidade Tiradentes.

COOK, Rebecca J. Rebecca Cook: entrevistada por Debora Diniz – Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012.

DEL PRIORI, Mary (org.). História das Mulheres no Brasil. 10ª ed. São Paulo: Contexto, 2013.

ESPINOZA, Olga. A mulher encarcerada em face do poder punitivo. 1ª ed. São Paulo: IBCCRIM, 2004.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. 41ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

LAZAR, Verônica de Oliveira; ALVES, Miriam Coutinho de Faria; PESSOA, Adélia Moreira. “Os Objetivos do Milênio e Equidade de Gênero: Mulheres em situação de prisão e entorno familiar”. In: SERGIPE. Associação Sergipana do Ministério Público. O Ministério Público e os Objetivos do Milênio. Série Estudos da Associação Sergipana do Ministério Público de Sergipe, nº 3. Adélia Moreira Pessoa e Arnaldo Figueiredo Sobral (org.) – Aracaju: Associação Sergipana do Ministério Público/ Evocati, 2013.

MIGUEL, Luiz Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDADAS. ONU. Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. Genebra, 1979.

ROSSI, Celina Fraga. Feminismo ou Femismo? São coisas completamente diferentes. Disponível em: <http://feminismosempre.wordpress.com/2011/07/10/feminismo-ou-femismo-sao-coisas-compl etament e -diferentes/ > Acesso em: 10 Mar. 2016.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.