ENCARCERAMENTO E EXTERMÍNIO DE PARTE DA JUVENTUDE BRASILEIRA COMO POLÍTICA DE CONTROLE DA CRIMINALIDADE E DO MEDO
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Abstract
O artigo problematiza os sujeitos sociais considerados inimigos ou descartáveis. Objetiva-se compreender como a sociedade e o Estado criam mecanismos para estabelecer que os adolescentes e jovens, pobres, negros de 14 a 29 anos de idade, moradores das periferias das cidades brasileiras são a categoria social considerada inimiga, descartável. Para tanto, com base na revisão bibliográfica e em fontes primárias busca-se demonstrar que o crescente aumento no encarceramento e o extermínio físico destes adolescentes representa que a sociedade e o Estado brasileiro elegeram este grupo social como os responsável pela crise da criminalidade e pela cultura do medo no Brasil.
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