Educação Jurídica para Além da Dogmática: Um Estudo de Caso a Partir da Perspectiva Humanista de Nussbaum
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo parte de uma análise crítica da educação jurídica brasileira, voltada para a linguagem oficial e pouco reflexiva. Tentativas de inovação, portanto, merecem ser pesquisadas. A disciplina “Instituições de Direito”, da UFJF, com métodos pedagógicos inovadores, incluindo filmes e plataforma online, foi o foco da pesquisa. Utilizando o conceito de “cultivo da humanidade” de Martha Nussbaum, realizou-se uma pesquisa empírico-qualitativa dos filmes trabalhados em aula e textos produzidos pelos estudantes, a fim de verificar se aquele método desenvolvia as capacidades elencadas por Nussbaum. A análise qualitativa indica que as inovações tem se mostrado eficazes ao desenvolver essas capacidades.
Downloads
Detalhes do artigo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Referências
ABA-Approved Law Schools. Disponível em < http://www.americanbar.org/groups/legal_education/resources/aba_approved_law_schools.html>. Acesso em 05/09/2016.
ADEODATO, João Maurício. Advogado em Construção. In: Ensino Jurídico OAB: 170 anos de cursos jurídicos no Brasil. Brasília: OAB Conselho Federal, 1997.
BANKOWSKI, Zenon. Vivendo plenamente a Lei. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BASTOS, Aurélio Wander. O Ensino Jurídico no Brasil e as suas Personalidades Históricas: uma recuperação de seu passado para reconhecer seu futuro. In: Ensino Jurídico OAB: 170 anos de cursos jurídicos no Brasil. Brasília: OAB Conselho Federal, 1997.
COHAN, Peter. Does America need 202 law schools? Disponível em < http://www.forbes.com/sites/petercohan/2013/01/31/does-america-need-202-law-schools/#26927e5b167b>. Acesso em 01/06/2016.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em 15/08/2016.
DEL MAR, Maksymilian. Beyond text in legal education: art, ethics, and the Carnegie report. Loyola Law Review, vol. 56, p. 955-994, 2010. Disponível em <https://www.copyright.com/ccc/basicSearch.do?&operation=go&searchType=0&lastSearch=simple&all=on&titleOrStdNo=0192-9720>. Acesso em 01/09/2016.
EPSTEIN, Lee. KING, Gary. The rules of inference. Disponível em <http://polmeth.wustl.edu/media/Paper/king02.pdf>. Acessado em 12/07/2016.
FONSECA JÚNIOR, W. C. Análise de conteúdo. In: DUARTE, J. BARROS, A. (Org.). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006, p. 280-304.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34, 2003.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PAS - Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em < http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em 06/09/2016.
MEC – Ministério da Educação. Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados. Disponível em < http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em 06/09/2016.
NUSSBAUM, Martha C. Cultivating humanity – A classical defense of reform in liberal education. Cambridge: Harvard University Press, 2003.
______. Poetic Justice. Boston: Beacon Press, 1995.
Resolução CNE/CES nº 9 de 2004. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces09_04.pdf>. Acesso em 10/07/2016.
RORTY, Richard. Contingência, ironia e solidariedade. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
UNGER, Roberto Mangabeira. Disponível em <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/42553/41316>. Acessado em 27/05/2016.
UNITED STATES CENSUS BUREAU. U.S. and World Population Clock. Disponível em < http://www.census.gov/popclock/>. Acesso em 06/09/2016.