IMPARCIALIDADE SUBJETIVA DO JUIZ NO PROCESSO PENAL COMO ELEMENTO ESTRUTURANTE DO SISTEMA ACUSATÓRIO: ANÁLISE A PARTIR A TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA

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Airto Chaves Junior
http://orcid.org/0000-0003-3016-5618
Victor Luiz Ceregato Grachinski
http://orcid.org/0009-0007-5584-1375

Resumo

O presente artigo tem como objeto de estudo a imparcialidade subjetiva do juiz no Processo Penal a partir da Teoria da Dissonância Cognitiva. A hipótese do trabalho é a de que o contato prévio do juiz com o produto da investigação preliminar causa um desequilíbrio cognitivo no julgador em favor da versão acusatória (primado da hipótese sobre os fatos). Os objetivos específicos da pesquisa são: a) tratar de uma das pilastras do Constitucionalismo, qual seja, a limitação de poderes; b) investigar a imparcialidade do julgador no âmbito do Sistema Acusatório de Processo (imparcialidade subjetiva e imparcialidade objetiva); e, c) compreender como a Teoria da Dissonância Cognitiva pode explicar as tendências naturais do juiz em supervalorar informações que confirmam as teses previamente conhecidas a partir da investigação e, por outro lado, de subvalorar todas as informações que contrastam com essas teses. Em conclusão, verifica-se que o juiz que conhece os elementos da fase preliminar busca confirmar essas informações na medida em que o Processo Penal se desenvolve, selecionando conteúdo de prova para confirmá-las. O método de pesquisa é o indutivo, subsidiado pela pesquisa bibliográfica.

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Como Citar
CHAVES JUNIOR, Airto; GRACHINSKI, Victor Luiz Ceregato. IMPARCIALIDADE SUBJETIVA DO JUIZ NO PROCESSO PENAL COMO ELEMENTO ESTRUTURANTE DO SISTEMA ACUSATÓRIO: ANÁLISE A PARTIR A TEORIA DA DISSONÂNCIA COGNITIVA. Revista de Direito Penal, Processo Penal e Constituição, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, 2023. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0200/2023.v9i1.9512. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/direitopenal/article/view/9512. Acesso em: 22 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Airto Chaves Junior, Univali

Doutor e Mestre em Ciência Jurídica pela Univali. Doutor em Direito pela Universidade de Alicante, Espanha. Professor titular de Direito Penal do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica (Mestrado e Doutorado) da Univali. Advogado.

Victor Luiz Ceregato Grachinski, Univali

Mestrando em Ciência Jurídica (Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI e Delaware Law School). Especialista em Ciências Penais (Universidade Anhanguera) e em Direito e Gestão Judiciária (Academia Judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina). Juiz de Direito no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

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