REVOLUÇÃO FRANCESA E RESTAURAÇÃO: NOTAS SOBRE OS MODELOS CONSTITUCIONAIS ADOTADOS NOS PAÍSES DO PRATA E NO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XIX

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Vinícius Filipin
Maren Guimarães Taborda

Resumo

O presente ensaio procura compreender os modelos constitucionais surgidos da Revolução Francesa, e a sua difusão no Brasil e nos países do Rio da Prata, em um contexto de recepção. O método escolhido foi o histórico-jurídico, uma vez que compreende e explica os elementos básicos dos modelos constitucionais adotados na experiência européia, e a sua influência na realidade da América do Sul. O viés é a tese da separação dos poderes, e, como resultado, analisam-se as condições nas quais foram adotados o modelo republicano federativo na Argentina e Uruguai, e o da monarquia constitucional, no Brasil.

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Como Citar
FILIPIN, Vinícius; TABORDA, Maren Guimarães. REVOLUÇÃO FRANCESA E RESTAURAÇÃO: NOTAS SOBRE OS MODELOS CONSTITUCIONAIS ADOTADOS NOS PAÍSES DO PRATA E NO BRASIL NO INÍCIO DO SÉCULO XIX. Revista Brasileira de História do Direito, Florianopolis, Brasil, v. 3, n. 2, p. 82–101, 2017. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-009X/2017.v3i2.2591. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/historiadireito/article/view/2591. Acesso em: 21 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Vinícius Filipin, FMP/RS

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP). Especialista em Direito do Estado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP). Professor Convidado do Programa de Pós-Graduação em Direito Administrativo e Gestão Pública da Faculdade de Direito de Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP). Advogado. E-mail: vini.filipin@gmail.com

Maren Guimarães Taborda, FMP/RS

Professora Titular do Programa de Mestrado em Direito e do Curso de Graduação em Direito, nas disciplinas de História do Direito, de Direito Administrativo e de Direito Constitucional da FMP – Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Doutora e Mestre em Teoria do Estado e do Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em Gestão Tributária pela Universidad Castilla - La Mancha. Procuradora do Município de Porto Alegre. O presente artigo é resultado parcial do Grupo de Pesquisa “O princípio da publicidade na Constituição democrática: transparência, direito fundamental de acesso e participação na gestão da coisa pública”, no tema "Teoria da Constituição". E-mail: tabordamaren@yahoo.com.br

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