A Adoção de Filtros e Mecanismos de Contenção Para os Tribunais Superiores: A Valorização da Jurisprudência e a Instituição da Repercussão Geral no Direito Brasileiro

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Márcio de Sessa
Mônica Bonetti Couto

Resumo

A explosão de litigiosidade a qual o sistema de justiça brasileiro se submete, denominada crise do Judiciário e, em um recorte menor, crise dos Tribunais Superiores e, em particular, do STF, tornou-se o contexto da necessária adoção de filtros de contenção e da recuperação das funções institucionais de Corte Constitucional e Política ao STF. A finalidade pública, transcendental ao interesse das partes, consolida-se com a tendência de abstrativização dos efeitos do controle difuso de constitucionalidade, aproximando-se, em larga medida, do controle concentrado. A valorização da jurisprudência cumpriu importante função, estimulando a adoção de filtros e mecanismos de contenção, cuja análise se volta para a evolução do papel da jurisprudência e da Repercussão Geral para admissão do recurso extraordinário. No entanto, há que se verificar a utilidade processual que se tem dado a este importante método de racionalização dos trabalhos do Supremo Tribunal para, cotejando com os números oficiais, aferir sua eficácia real. Neste quesito, o objeto de análise foi a Repercussão Geral, cujo resultado, apesar dos esforços teóricos, expõe a (ainda) limitada utilização do filtro e a equivocada exposição dos dados que o justificariam publicamente.

DOI:10.5585/rdb.v7i4.178

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Como Citar
SESSA, Márcio de; COUTO, Mônica Bonetti. A Adoção de Filtros e Mecanismos de Contenção Para os Tribunais Superiores: A Valorização da Jurisprudência e a Instituição da Repercussão Geral no Direito Brasileiro. Revista de Direito Brasileira, Florianopolis, Brasil, v. 7, n. 4, p. 199–223, 2014. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2358-1352/2014.v7i4.2791. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/2791. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
JUSTIÇA CONSTITUCIONAL
Biografia do Autor

Márcio de Sessa, Universidade Nove de Julho.

Mestrando UNINOVE. Advogado. Membro do Grupo de Pesquisa/CNPQ “Reforma e Inovação do Poder Judiciário”.

Mônica Bonetti Couto, Universidade Nove de Julho.

Doutora e Mestre em Direito pela PUC/SP. Professora Permanente do Mestrado em Direito da Universidade Nove de Julho. Líder do Grupo de Pesquisa/CNPQ “Reforma e Inovação do Poder Judiciário”.

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