COMÉRCIO JUSTO E DESENVOLVIMENTO PLURIDIMENSIONAL: UM OLHAR SOBRE AS POSSIBILIDADES NA SOCIEDADE EM REDE

Main Article Content

Isadora Kauana Lazaretti
Giovanni Olsson

Abstract

A presente pesquisa tem como escopo estudar o comércio justo e o desenvolvimento pluridimensional a partir de suas possibilidades na sociedade em rede. Pela intensificação da globalização, o comércio justo atinge o modelo de concorrência pela produção em massa e pelo peso simbólico e mercadológico das marcas. Trata-se de um movimento transnacional preocupado com condições de mercado e de consumo mais justas e almeja um alinhamento das práticas comerciais destinadas à promoção do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida das comunidades. A pesquisa tem caráter qualitativo, e adotou-se o método dedutivo, utilizando-se a técnica de pesquisa bibliográfica.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
LAZARETTI, Isadora Kauana; OLSSON, Giovanni. COMÉRCIO JUSTO E DESENVOLVIMENTO PLURIDIMENSIONAL: UM OLHAR SOBRE AS POSSIBILIDADES NA SOCIEDADE EM REDE. Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável, Florianopolis, Brasil, v. 4, n. 2, p. 17–38, 2018. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0057/2018.v4i2.4849. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistaddsus/article/view/4849. Acesso em: 23 nov. 2024.
Section
Artigos
Author Biographies

Isadora Kauana Lazaretti, Unochapecó

Mestre em Direito pela Unochapecó. Professora do Curso de Direito da Unochapecó.

Giovanni Olsson, UNOCHAPECÓ

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Unochapecó.

References

ABRAMOVAY, Ricardo. Desenvolvimento sustentável: qual a estratégia para o Brasil? Novos Estudos, n. 87, p.97-113, jul.2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/nec/n87/a06n87.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2018.

BONINI, Luci Mender de Melo; ALMEIDA-SCABBIA, Renata Jimenez de. Dinâmicas sociais e desenvolvimento local. In: BONINI, Luci Mendes de Melo et al. (Orgs.). Dinâmicas sociais e desenvolvimento local. Curitiba: CRV, 2017, p. 15-26.

BARBOSA, Cláudia Maria. Reflexoes para um Judiciário Socioambientalmente responsável. Revista da Faculdade de Direito UFPR. [S.L], dez.2008. ISSN 2236-7284. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/direito/article/view/15744/10449. Acesso em: 01 ago. 2018.

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2007.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008, p. 70.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

______. O poder da comunicação. Tradução Vera Lucia Mello Joscelyne. São Paulo: Paz e Terra, 2015.

CHESNAIS, François. A mundialização do capital. Tradução Silvana Finzi Foá. São Paulo: Xamã, 1996.

DE MARCO, Cristhian Magnus; MEZZAROBA, Orides. O direito humano ao desenvolvimento sustentável: contornos históricos e conceituais. Revista Veredas do Direito. Belo Horizonte, v.14, n.29 p.323-349, Mai./Ago. de 2017.

DE FAZIO, Marcia Cristina Puydinger. A sociedade civil global e a rede: resistência à globalização desde cima? Ijuí: Ed. Unijuí, 2012.

FARIA, José Eduardo. O direito na economia globalizada. São Paulo: Malheiros Editores, 1999.

FREITAS, J. Sustentabilidade: direito ao futuro. Belo Horizonte: Fórum, 2011.

HÜLSE, Levi; PASOLD, Cesar Luiz. Práticas associativas em prol da sustentabilidade em Caçador, Santa Catarina, Brasil. Revista Justiça do Direito. Faculdade de Direito de Passo Fundo. v. 32, n. 1, 2018. Disponível em <http://seer.upf.br/index.php/rjd/article/view/8114/4800>. Acesso em 22 jul. 2018.

LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MAIA, Claudio Machado. Abordagens não dicotômicas do desenvolvimento: ação a distância, tecnologia informacional e o posicionamento estratégico de atores. In: OLIVEIRA, Odete Maria de (Org.). Relações internacionais, direito e poder: atores não estatais na era da rede global. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. v. III. p. 283-307.

MASCARENHAS, Thais; GOLÇALVES, Juliana. Grupos de Consumo Responsável: práticas de consumidores baseadas no comércio justo e solidário. In: STELZER, Joana; GOMES, Rosemary. (Orgs.). Comércio justo e solidário no Brasil e na América Latina. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração, UFSC, 2016, p. 119-140.

MARQUES, Camila Salgueiro da Purificação; BARBOSA, Claudia Maria; ARAÚJO, Sylvia Maria Cortês Bonifácio de. O STF e o conceito de desenvolvimento sustentável: uma análise empírica. In: BETTES, Janaina Maria; FURIATTI, Luiza de Araújo; SOUZA, Maria Augusta Oliveira de. (Orgs.). O direito entre o desenvolvimento e a sustentabilidade. Curitiba: CRV, 2017, p. 33-52.

McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. Tradução Décio Pignatari. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.

OLSSON, Giovanni. Relações Internacionais e seus atores na era da globalização. Curitiba: Juruá, 2003.

______. O poder da sociedade em rede e os atores não estatais. In: OLIVEIRA, Odete Maria de (Org.). Relações Internacionais, direito e poder: atores não estatais na era da rede global. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. v. III. p. 87-116.

OLIVEIRA, Odete Maria de. O protagonismo dos atores não estatais pacíficos e violentos: a revolução da rede de redes. In: ______ (Org.). Relações Internacionais, Direito e Poder: atores não estatais na era da rede global. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. p. 39-86.

______; ZEFERINO, Alisson. O protagonismo das organizações não governamentais como atores não estatais globais em rede. In: OLIVEIRA, Odete Maria de (Org.). Relações internacionais, direito e poder: atores não estatais na era da rede global. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. v. III. p. 117-179.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇOES UNIDAS. Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento n. 42/187. Disponível em: <http://www.un.org/documents/ga/res/42/ares42-187.htm>. Acesso em 01 ago. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇOES UNIDAS. Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf>. Acesso em 01 ago. 2018b.

______. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 01 ago. 2018c.

STELZER, Joana; TODESCAT, Marilda. GONÇALVES, Everton das Neves. O Projeto Ilha Rendada e o Comércio Justo: princípios normativos, práticas e desafios. In: STELZER, Joana; GOMES, Rosemary. (Orgs.). Comércio justo e solidário no Brasil e na América Latina. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração, UFSC, 2016, p. 19-54.

______. GONÇALVES, Everton das Neves. Do Free Trade ao Fair Trade: Administração Pública para a gestão social do comércio exterior. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=ee6e910d8a25e347>. Acesso em: 28 ago. 2018.

______. GONÇALVES, Everton das Neves. Transnacionalidade e Redes de Colaboração Solidária: sua importância na consolidação do Comércio Justo. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), São Leopoldo, jan/abr. 2017, p. 53-64.

______. WIEIRA, Keite. A certificação Fair Trade na WFTO: um estudo sobre princípios e critérios do para segurança consumidor. Revista de Direito, Globalização e Responsabilidade nas Relações de Consumo. Maranhão, v. 3, n. 2, p. 22 – 42, Jul/Dez. 2017.

UGARTE, David de. El poder de las redes. 2007. Disponível em: <http://lasindias.com/indianopedia/el-poder-de-las-redes>. Acesso em: 30 jul. 2018.