Dos Delitos e das Penas nas Utopias do Século XVI

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Philippe Oliveira de Almeida

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar os delitos e as penas na literatura utópica do século XVI. Inicialmente, é necessário desconstruir a idéia de que a utopia é um arcaísmo platonizante. Tal como os escritos políticos de Maquiavel, a literatura utópica representa uma tentativa de intervir em problemas jurídicos e sociais de seu tempo. É preciso, ainda, refutar o argumento de que a utopia é uma sociedade disciplinar, um antecessor dos regimes totalitários modernos. Autores como Morus e Rabelais tornaram-se aguerridos defensores das liberdades da sociedade civil contra ingerências arbitrárias do poder estatal. Mas também é necessário problematizar o mito de que a utopia seria um modelo de comunidade sem Estado. Morus, Campanella e Shakespeare reconhecem a importância das sanções penais para a preservação da ordem política.

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Como Citar
ALMEIDA, Philippe Oliveira de. Dos Delitos e das Penas nas Utopias do Século XVI. Revista de Direito, Arte e Literatura, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 1, p. 75–95, 2015. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9911/2015.v1i1.75. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadireitoarteliteratura/article/view/75. Acesso em: 27 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Philippe Oliveira de Almeida, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Minas Gerais (Brasil)

Doutorando pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - FDUFMG, Minas Gerais (Brasil). Professor voluntário pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Minas Gerais (Brasil)

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Referências

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