ANÁLISE DO QUIET QUITTING COMO MUDANÇA DE PARADIGMA QUANTO À CONCEPÇÃO DE IMPORTÂNCIA DO LABOR NA VIDA DO TRABALHADOR EM CONTRASTE AO GRUMPY STAYING E ÀS EXIGÊNCIAS DO PRECÁRIO MERCADO DE TRABALHO

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Nelci Lurdes Gayeski Meneguzzi
http://orcid.org/0000-0001-9770-8395
Emmanuelle de Araujo Malgarim
https://orcid.org/0000-0002-6945-5658
Emmanuelle de Araujo Malgarim
https://orcid.org/0000-0002-6945-5658

Resumo

O principal objetivo deste estudo é desvendar do que se trata o fenômeno denominado quiet quitting um novo conceito vivenciado por funcionários após a pandemia de COVID-19, seus gatilhos e consequências. Inicialmente falar-se-á sobre o seu surgimento, passando pelo conceito para ao final abordar as consequências para o meio laboral. Do mesmo modo, o movimento chamado de grumpy staying tem sido constatado no meio laboral como forma de identificar as pessoas que se encontram em suas atuais vinculações laborais, porém não se sentem satisfeitas, contudo não se mostram dispostas a iniciar uma nova jornada, uma vez que o atual cenário do mercado de trabalho que se apresenta cada vez mais competitivo e restrito. Ambos os fenômenos tem causado grande desconforto nas relações entre empregado e empregador e merecem atenção acerca de suas consequências. Diante desse cenário surge o problema que busca responder em que medida o quiet quitting e o grumpy staying podem contribuir para a melhoria do meio ambiente laboral e a qualidade de vida dos trabalhadores? Para responder o presente questionamento utilizou-se da pesquisa bibliográfica embasada no método hipotético dedutivo. Constatou-se que as novas gerações de trabalhadores não estão dispostas a comprometer sua saúde e qualidade de vida com o trabalho em excesso, tendem a estabelecer limites entre trabalho e vida pessoal.

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Detalhes do artigo

Como Citar
MENEGUZZI, Nelci Lurdes Gayeski; MALGARIM, Emmanuelle de Araujo; MALGARIM, Emmanuelle de Araujo. ANÁLISE DO QUIET QUITTING COMO MUDANÇA DE PARADIGMA QUANTO À CONCEPÇÃO DE IMPORTÂNCIA DO LABOR NA VIDA DO TRABALHADOR EM CONTRASTE AO GRUMPY STAYING E ÀS EXIGÊNCIAS DO PRECÁRIO MERCADO DE TRABALHO. Revista do Direito do Trabalho e Meio Ambiente do Trabalho, [S. l.], v. 10, n. 1, 2024. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9857/2024.v10i1.10493. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadtmat/article/view/10493. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Nelci Lurdes Gayeski Meneguzzi, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI - Campus de Santo Ângelo).

Doutora do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI-2023). Mestra em Relações de Trabalho/Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS, 2011). Especialista em Direito da Seguridade Social – Previdenciário e Prática (LEGALE, 2021), Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, pelo Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (CESUSC, 2007). Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de Passo Fundo (UPF, 2002). Advogada. Docente dos Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ e na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI - Campus de Santo Ângelo). Membro do Grupo de Pesquisa do CNPq: Direitos Humanos, Governança e Democracia. ORCID https://orcid.org/0000-0001-9770-8395. Endereço eletrônico: nelcimeneguzzi@gmail.com

Emmanuelle de Araujo Malgarim, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

Doutora em Direitos Humanos UNIJUI (2023). Mestre em Direito UNISINOS (2007). Docente UNIJUÍ. Integrante Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Advogada.

Emmanuelle de Araujo Malgarim, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

Doutora em Direitos Humanos UNIJUI (2023). Mestre em Direito UNISINOS (2007). Docente UNIJUÍ. Integrante Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Advogada.

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