O PROCESSO DE DUE DILIGENCE COMO INSTRUMENTO DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA NA DEFENSORIA PÚBLICA.
Contenido principal del artículo
Resumen
Trata-se de uma reflexão sobre o ordenamento jurídico com foco no processo de due diligence, como uma ferramenta de atuação estratégica nas mãos da Defensoria Pública. É instrumento indispensável, porque se refere a um conjunto de diligências preliminares destinadas ao levantamento de informações relevantes para tutela dos direitos da personalidade. O artigo se desenvolveu mediante o método hipotético-dedutivo, alicerçado em revisão da literatura e de documentos legais a respeito do tema. Partiu-se do seguinte problema de pesquisa: o processo de due diligence auxilia na obtenção de informações preliminares relevantes para tutela dos direitos da personalidade? Tem-se inicialmente uma hipótese: se a iniciativa privada utiliza o instrumento como forma de coletar informações relevantes para tomada de decisão, certamente a Defensoria Pública também poderia se utilizar do processo de due diligence, aliado ao poder de requisição para ampliar sua performance de atuação em favor das pessoas carentes. Encontrou-se diretrizes no Lei Complementar 80/94, bem como na literatura jurídica nacional. O trabalho se desenvolveu mediante investigação científica da revisão da literatura e do ordenamento jurídico a respeito do tema, com a expectativa de aplicação prática e sistematizada relacionadas as etapas do processo de due diligence, assim como o caráter instrumental de se prestar ao litígio estratégico para coletar, requisitar, organizar, informações, possibilitando a entrega de um serviço jurídico de excelência à população carente.
Descargas
Detalles del artículo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Citas
VON ADAMEK, Marcelo Vieira. Passivo ambiental. In: FREITAS, Vladimir Passos de (Org.). Direito ambiental em evolução. Curitiba: Juruá, 2000. p. 113-146.
CANTOARIO, Diego Martinez Fervenza. Temas Aprofundados Defensoria Pública. Artigo: O Acesso à Justiça como pressuposto da paridade de Armas entre os litigantes no Processo Civil. Salvador. Jus Podivm. 2014. Volume 2. p. 351-352
CARDOSO Luciana Zaffalon Leme. Uma fenda na Justiça. São Paulo. 2018. Editora Hucitec. p. 76
FENSTERSEIFER, Tiago. Defensoria Pública na Constituição Federal. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 124
GALIEZ, Paulo. Princípios institucionais da Defensoria Pública. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007, p. 50
LUHMANN, Niklas. Legitimação pelo procedimento. Trad. Maria da Conceição Corte Real. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. p 33.
MARCELINO JÚNIOR, Júlio César. Análise econômica do acesso à justiça: a tragédia dos custos e a questão do acesso inautêntico. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. p 156.
JEREISSATI, Régis Gurgel do Amaral. CPC/2015 Perspectiva da Defensoria Pública. Artigo: Capítulo XIX. O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas e o Incidente de Assunção de Competência como mecanismos de uniformização da jurisprudência nos tribunais e a participação da Defensoria Pública na Formação dos precedentes. Salvador. Jus Podvm. 2017. p. 421
KAUFFMAN, Marcos Eduardo. SOARES, Marcelo Negri. SALES, Gabriel Mendes de Catunda. Artigo: Um Estudo sobre a Mediação à Luz do CPC/2015 como Forma de Acesso à Justiça. Artigo publicado na Revista Direito Comercial nº 29 - Jun/Jul de 2019.
OLIVEIRA, Fernando Fróes. Direitos Sociais, Mínimo Existencial e democracia deliberativa. 1. Ed. – Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2013, p. 41.
PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de Economia / Otto Nogami. – 6 ed. rev. São Paulo: Cenage Learning, 2013. p. 4
PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de economia. Carlos Roberto Martins Passos, Otto Nogami. 6ª. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 16
ROGER, Franklyn. ESTEVES, Diogo. Princípios Institucionais da Defensoria Pública. Franklyn Roger, Diogo Esteves. -2ªed. – rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense. 2017. p. 81
SADEK, Maria Tereza Aina. Temas Aprofundados da Defensoria Pública. Artigo: Defensoria Pública: A conquista da Cidadania. Salvador. JusPodivm, Volume 1. 2014. p. 21
SANCHEZ, Júlio Cesar. Direito imobiliário de A a Z teoria e prática. Leme-SP: Editora JH Mizuno, 2020, p 174
TEIXEIRA, Rodrigo Valente Giublin. REZENDE, Pedro Roderjan. SANTOS, Marcel Ferreira dos. Artigo: Jurisdição Funcional como Instrumento de Tutela de Direitos Metaindividuais e Acesso à Justiça: Dever Fundamental de Proteção do Estado e a Primazia da Decisão de Mérito. Artigo publicado na Revista Magister de Direito Humanos nº 23 - Out/Dez de 2017.
VASCONCELLOS, José Maximo de Castro Neto Leite. Colleção Official da Legislação Portugueza. Lisboa Imprensa Oficial, Ano de 1954, Ed. 1955, p. 7
Artigos:
• Amália Pasetto Baki, “planejamento societário, em análise das operações de incorporação e fusão”, Artigo publicado na Revista Magister de Direito Empresarial, Concorrencial e do Consumidor nº 54 - Dez/Jan de 2014.
• Nilton Carlos de Almeida Coutinho, José Eduardo Sabo Paes e Lauro Pinto Cardoso Neto (2019, p. 8): “Criminal Compliance” como Instrumento de Proteção dos Direitos Humanos, artigo publicado na Revista Magister de Direito Humanos nº 30 - Jul/Ago de 2019.
• Paulo Muanis do Amaral Rocha, no artigo publicado na Revista Direito Comercial nº 10 - Abr/Maio de 2016.
• Ricardo Villas Bôas Cueva (2015, p. 02), em artigo publicado na Revista Direito Comercial nº 2 - Dez/Jan de 2015, p. 2
• Vinicius Lacerda e Silva (2019, p. 8), artigo publicado na Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal nº 88 - Fev/Mar de 2019, analisou o impacto da Lei nº 12.683/2012, “compliance criminal no Brasil, especificamente sobre a prevenção de riscos no ambiente corporativo e incentivos à Autorregulação em programas de integridade”.
Ministério do Reino. Diário do Governo n.º 21. Portaria do dia 21 de janeiro de 1854, aprovando com modificações as providências que de prevenção tomará o Governador Civil da Cidade do Porto, para o caso de a cholera-morbus invadir o seu distrito.
Collecção Official da Legislação Portuguesa redigida por José Máximo de Castro Neto Leite e Vasconcellos, do Conselho de Sua Magestade e Juiz da Relação de Lisboa, Anno de 1854, Imprensa Nacional, Lisboa 1855.
Sites consultados:
http://net.fd.ul.pt/legis/1854.htm#
http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=223195896&ext=.pdf
https://www.moneytimes.com.br/tesco-alerta-britanicos-para-escassez-de-alimentos-no-pos-brexit/
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/5838/1200501709.pdf
https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=MON&sequencial=72008 413&tipo_documento=documento&num_registro=201403093233&data=20171017&tipo=0&formato=PDF