ÁGUAS NO DISTRITO FEDERAL: uma morte anunciada
Resumo
A escassez de água é um fenômeno global, agravado pelo crescimento populacional, mudanças climáticas, desigualdade social, urbanização, industrialização, falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. Problemas relacionados à escassez da água refletem diretamente na necessidade de aprimoramento de novas práticas de gerenciamento dos recursos hídricos sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Analisa-se a água no Distrito Federal, os problemas de gestão e a escassez inevitável em não havendo uma Política Pública eficiente. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e descritiva. Concluiu ser necessário planejar e gerenciar os usos e definir prioridades, mantendo a água com qualidade para a presente e futuras gerações.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ALENCASTRO, Mario Sergio. Hans Jonas e a proposta de uma ética para a civilização tecnológica. Desenvolvimento e meio ambiente, v. 19, 2009.
ANA. Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos traz balanço da situação e da gestão das águas no Brasil. Disponível em:. Acesso em: 8 fev. 2019.
ANDRADE, L. M. SO. DE. Brasília sensível à água, sem inundações, sem escassez hídrica e com inclusão social. UNB Notícias, 2019.
ARAÚJO, G. F. Estratégias de Sustentabilidade: aspectos científicos, sociais e legais: contexto global: visão comparativa. 1. ed. São Paulo: Editora Letras Jurídicas, 2008.
ARAUJO, R. L. DE. Uma Análise da Crise Hídrica e da Gestão dos Recursos Hídricos no Distrito Federal, 2018.
AUGUSTO FERNANDES. DF sempre foi zona com potencial à escassez hídrica. Correio Braziliense, 2019.
ÁVILA, T. A crise da água no DF e Entorno. Fórum Alternativo Mundial da Água. Anais. 2018
BARROS, Fernanda Gene Nunes; AMIN, Mário M. Água: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 4, n. 1, 2008.
BECK, U. Sociedade de risco. São Paulo: Editora 34, 2010.
BOFF, L. A opção terra: a solução para a terra não cai do céu. Rio de Janeiro: Record, 2009.
BRASIL. Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB. Conjuntura Mensal de Soja - Análise Mensal, maio 2018. Disponível em: . Acesso em: 07 fev. 2019.
CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro. Fonte de água pura. Resenha do livro Águas doces do Brasil: capital ecológico, uso e conservação, Escrituras, coordenação de Aldo Rebouças, Benedito Braga e José Galizia Tundisi. Parabólicas, n. 55, nov./dez. 1999. (http://socioambiental.org/parabolicas/ index.html).
CRUTZEN, Paul J. Geology of mankind. In: Paul J. Crutzen: A Pioneer on Atmospheric Chemistry and Climate Change in the Anthropocene. Springer, Cham, 2016. p. 211-215.
ELEUTÉRIO, Robson. Na rota das nascentes: a história da região do Distrito Federal. Brasília, 2013. Disponível em http://cerratense.com.br/patrimonionarota.html, acesso em 05 fev 2019.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco; FERREIRA, Renata Marques. Curso de direito da energia. Editora Saraiva, 2013.
FREITAS, Marco Aurélio Vasconcelos de & SANTOS, Afonso Henriques Moreira. Importância da Água e da Informação Hidrológica. In: O Estado das Águas no Brasil. Brasília: ANEEL e ANA, 1999.
GRAF, Ana Claudia Bueno. Água, bem mais precioso do milênio: o papel dos Estados. Revista CEJ, v. 12, p. 30–39, 2000.
IBRAM – INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL. Mapa Ambiental do DF. 2014. Disponível em Acesso em 25 fev. 2019.
JOACHIM KRELL, Andreas et al. Problemas e desafios do gerenciamento dos recursos hídricos no Distrito Federal: a aplicabilidade da Lei N. 9.433/97. 2002. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.
LEUZINGER, M. D.; BINDER, C. A. A ATUAÇÃO DOS ADVOGADOS PÚBLICOS NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE: biodiversidade, clima e água. Direito do Estado em Debate, v. 8, p. 211–244, 2017.
LEUZINGER, Márcia. Recursos Hídricos. In: RIOS, Aurélio Virgílio Veiga; IRIGARAY, Carlos Teodoro Hugueney. O Direito e o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Peirópolis; Brasília: IEB, 2005.
LIMA, E. T. D. DE; ARGENTON, J.; ADAME, A. O reuso da água como forma de sustentabilidade para diminuição da escassez. [s.d.]. Disponível em < http://www.site.ajes.edu.br/congre/arquivos/20161204220144.pdf> Acesso em 25 fev. 2019.
MARVILA, Luciano de Almeida. ESCASSEZ DE ÁGUA. Rio de janeiro: s.d.
MORAES, K. G.; CAVALCANTE FERREIRA, M. E. P.; RDRIGUES FERREIRA, V. A sociedade contemporânea: Uma sociedade de risco. In: OUTROS, A. A. E. Agrotóxicos: a nossa saúde e o meio ambiente em questão - aspectos técnicos, jurídicos e éticos. [S.l.]: Direito e Saúde, v. 3, 2012. p. 382.
PEREIRA, A. O. K.; CALGARO, C. A água: os reflexos da modernidade. Revista de Doutrina da 4ª Região, v. 23, 2008.
SANCHS, Ignacy. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Tradução José Lins Albuquerque Filho. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
SANTILLI, Juliana Ferraz da Rocha. A política nacional de recursos hídricos: Lei nº 9.433/97 e sua implementação no Distrito Federal. In: Revista da Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Brasília, v. 9, n. 17, jan./jun. 2001, p. 174.
JOACHIM KRELL, Andreas et al. Problemas e desafios do gerenciamento dos recursos hídricos no Distrito Federal: a aplicabilidade da Lei N. 9.433/97. 2002. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.
SILVA, C. H. R. T. Recursos hídricos e Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Boletim do Legislativo Brasília, 2012.
SILVA, D. M. DA; FACHIN, Z. Cobrança Pelo Uso Dos Recursos Hídricos: Instrumento De Gestão Face À Vulnerabilidade Da Água Potável. Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas (UNIFAFIBE), v. 2, n. 2, p. 156–181, 2015.
SOARES, R. A. D. A. Proteção Ambiental e desenvolvimento econômico. Curitiba: Juruá, 2004.
SUPERINTERESSANTE. Detergente forma espuma nas águas dos rios. Disponível em:< http://super.abril.com.br/ideias/detergente-forma-espuma-nas-aguas-dos-rios/>. Acesso em: 30 mar. 2019.
DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2019.v5i2.5869
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.