A JUSTIÇA RESTAURATIVA EM CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES: UMA NOVA ABORDAGEM PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Conteúdo do artigo principal

Laura Santos Aguiar
Keila Magalhães Gramacho

Resumo

A Justiça Restaurativa propõe um enfoque sob novos paradigmas, é uma abordagem inovadora e promissora, com solução que se projetam para resultados, na resolução de conflitos com foco a reparação dos danos causados e a restauração das relações entre as partes envolvidas. Essa abordagem se diferencia do modelo tradicional de Justiça Criminal, ao propor um processo mais participativo e colaborativo na busca por uma solução que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas. O presente artigo tem por objetivo levantar reflexões acerca da implementação do instituto da justiça restaurativa na resolução de conflitos envolvendo violência doméstica contra mulheres. Para a elaboração desse artigo utilizou-se o método dedutivo de abordagem qualitativa sobre a matéria, utilizando-se de pesquisa bibliográfica. Foram demonstradas as principais diferenças entre os métodos apresentados e que, apesar de apresentarem formas diferentes de lidar com o conflito, a Justiça Restaurativa é um meio importante de combate a violência doméstica contra a mulher.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
AGUIAR, Laura Santos; GRAMACHO, Keila Magalhães. A JUSTIÇA RESTAURATIVA EM CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES: UMA NOVA ABORDAGEM PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS. Revista de Formas Consensuais de Solução de Conflitos, Florianopolis, Brasil, v. 9, n. 1, 2023. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9679/2023.v9i1.9627. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistasolucoesconflitos/article/view/9627. Acesso em: 19 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Laura Santos Aguiar, Fundação Mineira de Educação e Cultura- FUMEC

Advogada, Mestranda em Instituições Sociais, Direito e Democracia, tendo como linha de pesquisa: Direito Privado, pela Fundação Mineira de Educação e Cultura-FUMEC, Bacharel em Direito pela PUC Minas.

Keila Magalhães Gramacho, Fundação Mineira de Educação e Cultura- FUMEC

Oficial de Apoio Judicial do Tribunal de Justiça de Minas. Mestranda em Direito Público (Esfera pública, legitimidade e controle), pela Fundação Mineira de Educação e Cultura- FUMEC. Bacharel em Direito pela PUC Minas.

Referências

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo - Volume I: fatos e mitos. – 4. Ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: 11. Ed. Bertrand Brasil, 2012.

BRASIL. Lei Maria da Penha: Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília, 2006.

CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Justiça Restaurativa: 10 passos para implementação. 08 de setembro de 2020. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wpcontent/uploads/2020/09/Cartilha-JusticaRestaurativa-08092020.pdf. Acesso em: 17 de abril de 2023.

CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Resolução Nº 125 de 29/11/2010. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/156. Acesso em: 17 de abril de 2023.

CNJ – Conselho Nacional de Justiça. XI Jornada Lei Maria da Penha: Carta da XI jornada da lei Maria da Penha. Acesso em: 17 de abril de 2023. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wpcontent/uploads/2011/02/bb9c0f4a888bc4a69f5b0d319813adef.pdf. Acesso em: 17 de abril de 2023.

COSTA, Daniela Carvalho Almeida da; MESQUITA, Marcelo Rocha. Justiça Restaurativa: uma opção nas soluções de conflitos envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher. Online. Disponível em: http://publicadireito.com.br/artigos/? od=c23da4fc9c3c0a23. Acesso em: Acesso em: 17 de abril de 2023.

CRUZ, Fabrício Bittencourt da. Justiça restaurativa: horizontes a partir da Resolução CNJ 225. 1. ed. Brasília: CNJ, 2016. Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/cnj/justica_restaurativa_cnj_2016.pdf. Acesso em: Acesso em: 17 de abril de 2023.

CARVALHO, Mayara. Justiça restaurativa na comunidade. Belo Horizonte: Instituto Pazes, 2019.

Carvalho, Mayara. Justiça restaurativa em prática: conflito, conexão e violência/Mayara Carvalho- Belo Horizonte: Instituto Pazes, 2021.

Carvalho, Mayara. Comunicação Não-Violenta: Diálogos e Reflexões. Organizadores: Mayara Carvalho; Lucas Jerônimo; Elaine Cristina da Silva. Belo Horizonte, 2020.

GOMES, Jurema Carolina da Silveira; GRAF, Paloma Machado. Circulando Relacionamentos: Uma nova abordagem para os conflitos decorrentes da violência de Gênero. Justiça restaurativa: horizontes a partir da Resolução CNJ 225. 1. ed. Brasília: CNJ, 2016.

HOOKS, Bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

PRANIS, Kay. Processos circulares. São Paulo: Palas Athena, 2010.

ZEHR, Howard. Justiça restaurativa. São Paulo: Palas Athena, 2012.