Emoções e Política em Aristóteles

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Nuno Manuel Morgadinho dos Santos Coelho
Kelly de Souza Barbosa

Resumo

O levantamento das passagens em que a emoção assume o primeiro plano na Política revela a importância do pathos no pensamento político aristotélico. As paixões são centrais para entender o desafio de instituição, conservação e desenvolvimento da polis, permanentemente em risco de dissolução. À política, como saber prático, não importa apenas conhecer o bem, mas atingi-lo. Considerando que o bem de uma coisa é aquilo que a conserva, a primeira preocupação da filosofia política está em saber o que contribui para salvaguardar a polis, e o que a ameaça e destrói. Logo, questiona-se o papel da emoção no tratado.

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Detalhes do artigo

Como Citar
Coelho, N. M. M. dos S., & Barbosa, K. de S. (2016). Emoções e Política em Aristóteles. Revista De Teorias Da Democracia E Direitos Políticos, 2(1), 157–178. https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9660/2016.v2i1.1110
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Nuno Manuel Morgadinho dos Santos Coelho, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP)

Doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (FD-UFMG)

Kelly de Souza Barbosa, Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)

Mestranda em Direitos Coletivos e Cidadania pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)

Referências

ARISTOTLE. Metaphysics. Trad. Hugh Tredennick. Cambridge: Harvard University Press, 1989.

__________ (a). Nicomachean Ethics. Trad. H. Rackham. Cambridge: Harvard University Press, 1934.

__________ (b). Politics. Trad. H. Rackham. Cambridge: Harvard University Press, 1944.

__________ (c). Topics. Books I and VIII. With excerpts from related texts. Trad. Robin Smith. Oxford: Clarendon Press, 2003.

__________ (d). Eudemian Ethics. Trad. H. Rackham. Cambridge: Harvard University Press, 1981.