OS LIMITES DA CAPACIDADE REGULATÓRIA DO ESTADO NAS DINÂMICAS DA VIOLÊNCIA DOS ATORES NÃO ESTATAIS GLOBAIS

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Maria Luiza Roman Folle
http://orcid.org/0000-0001-6655-4442

Resumo

O presente estudo consiste em abordar os limites da capacidade regulatória do Estado nas dinâmicas da violência dos atores não estatais globais. Identifica-se a sociedade global, apresentando-a como o cenário de insurgência dos tipificados atores não estatais,demonstrando as dinâmicas de violências exercidas pelas organizações criminosas e terroristas e seus desdobramentos negativos. A atuação dos atores não estatais a nível global transcende o alcance atual da capacidade regulatória do Estado, tornando-o altamente vulnerável, seja pela real fragmentação de sua soberania, seja pela inércia do Direito diante do fenômeno multifacetado da globalização, transformando assim o estatocentrismo enfático presente nas Relações Internacionais tradicionais.

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Como Citar
ROMAN FOLLE, Maria Luiza. OS LIMITES DA CAPACIDADE REGULATÓRIA DO ESTADO NAS DINÂMICAS DA VIOLÊNCIA DOS ATORES NÃO ESTATAIS GLOBAIS. Revista de Teorias e Filosofias do Estado, Florianopolis, Brasil, v. 3, n. 1, p. 1–20, 2017. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9652/2017.v3i1.1844. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistateoriasfilosofias/article/view/1844. Acesso em: 18 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Maria Luiza Roman Folle, Universidade Comunitária de Chapecó - UNOCHAPECO

Mestranda em Direito pela Unochapecó. Bolsista Fapesc. Membro do grupo de estudos Membro do Grupo de Pesquisa Relações Internacionais, Direito e Poder: cenários e protagonismo dos atores estatais e não estatais da UNOCHAPECÓ, com registro no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Pesquisadora voluntária e integrante do Grupo de Estudos em Relações Internacionais: Poder, Globalização e Atores, da Unochapeco.

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