O Supremo Tribunal Federal e os Media: Entre a Democratização da Informação e o Espetáculo
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O presente artigo se propõe a analisar a relação entre o Supremo Tribunal Federal e os media, e como as notícias jurídicas do Plenário da mais importante Corte do país são transmitidas pela TV Justiça, pelos canais comerciais, e pelos novos media. Ademais, busca-se explorar a influência dos novos media na democratização da informação referente ao Judiciário. Em termos metodológicos, será utilizada abordagem hipotética dedutiva, com base em pesquisa bibliográfica e documental. Não obstante, este trabalho pretende demostrar como os canais comerciais se incumbem de espetacularizar as imagens do Plenário do STF, com intuitos mercadológicos e de lucro.
Downloads
Detalhes do artigo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Referências
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. 2. ed. Trad. de Valter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Editora Paz e Terra, 5ª edição, 2009.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
BRAGA, Ana Gabriela Mendes. Reintegração Social: discursos e prática na prisão um estudo comparado. Tese de Doutorado apresentada à Banca Examinadora da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo: 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-07062013-140255/ptbr.
php Acesso em: 05 jan. 2016.
CHOMSKY, Noam. A manipulação dos media. Lisboa: Editora Inquérito, 2002.
DEMO, Pedro. Ambivalências da sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília: Scielo, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 mar. 2016.
GOMES. Marcus Alan de Melo. Mídia e sistema penal: As distorções da criminalização nos meios de comunicação. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2015.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Biblioteca Tempo Universitário, 1984.
MCCOMBS, Maxwell. Um Panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação. Entrevista concedida a José Afonso da Silva Junior, Pedro Paulo Procópio e
Mônica dos Santos Melo. São Paulo: Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 31, n. 2, 2008.
MORIN, Edgar. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.
SARDETO, Patrícia. O protagonismo do Supremo Tribunal Federal na era digital. Florianópolis: Revista Democracia Digital e Governo Eletrônico, n° 7, p. 190-205, 2012.
SARTORI, Giovanni. Homo Videns: Televisão e Pós-pensamento. Bauru: Edusc, 2001.
SCHWARTZENBERG, Roger Gérard. L'Etat spectacle. Flammarion, 1977.
TRAQUINA, Nelson. O estudo do jornalismo no século XXI. São Paulo: Unisinos, 2001.
PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. p. 133-135
VIZEU, Alfredo. O Jornalismo e as “teorias intermediárias”: cultura profissional, rotinas de trabalho, constrangimentos organizacionais e as perspectivas da Análise do discurso(AD).
Covilhã: Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2002. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/vizeu-alfredo-jornalismo-teoriasintermediarias.
pdf Acesso em 14 mar. de 2016.
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 1987.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. La Cuestión Criminal. 4ª ed. Buenos Aires: Planeta, 2012.