O Trabalho Informal na Cidade Fortaleza: Entre o Saneamento Urbano, Políticas Públicas e a Filosofia (1880-1910)

Daniel Camurça Correia

Resumo


Busca-se com este artigo analisar as maneiras pelas quais os trabalhadores das ruas, tais como carregadores, vendedores e pedintes, articulavam seus dias na cidade de Fortaleza, no final do século XIX, em meio as articulações políticas e normativas da província cearense. Apesar das diversas tentativas da elite política, médica e intelectual estabelecerem discursos e práticas contra a presença maciça, o trabalho desarticulado e o corpo doente dos populares, estes, cada vez mais, se faziam presentes por meio dos trabalhos realizados, seja em tempos de seca, seja no período da belle époque fortalezense. Por meio da análise das fontes, problematiza-se a tipificação dos trabalhadores pobres e informais, no momento em que a elite econômica fortalezense desejava instaurar a modernidade comercial na capital cearense. Para o desenvolvimento do artigo foi realizada pesquisa bibliográfica, além do levantamento de dados da época, como fontes primárias (Relatório do Secretario Interino dos Negócios do Interior da Província do Ceará, Atas de Correspondência da Intendência Municipal da cidade de Fortaleza, Atas de Correspondência do Paço Municipal da cidade de Fortaleza); fontes secundárias (Código de Posturas da Cidade de Fortaleza); e livros de crônicas e memórias da cidade de Fortaleza.

Palavras-chave


Trabalho de rua; Filosofia; Política e higiene.

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DOI: http://dx.doi.org/10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i14.3520

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