Natural Law , Positive Law and ss Tupinambás in Michel Montaigne's Essays

Main Article Content

Daniel Machado Gomes

Abstract

This article aims to present the vision of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne about natural law and positive law in the work The Essays where the Tupi- nambás serve as stylistic resource for the author to expose his ideas about nature. In the book, Montaigne devotes a chapter to the Brazilian Indians in order to demonstrate the Europeans distante in relation to natural law and also the impossibility of civilized people to access natural laws. As a result, Montaigne understands that positive law is self -referential, a mere product of art characterized by “mystical foundation of the laws au- thority,” a term that indicates the impossibility of transcendent foundation for the laws.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
GOMES, Daniel Machado. Natural Law , Positive Law and ss Tupinambás in Michel Montaigne’s Essays. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 13, p. 187–201, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i13.3513. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3513. Acesso em: 22 nov. 2024.
Section
Artigos
Author Biography

Daniel Machado Gomes, Doutor em Filosofia pelo IFCS, da UFRJ.

Professor do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direito da UCP.

References

Fontes Primárias:

MONTAIGNE, Michel. Les Essais. Ed. Pierre Villey, V.-L. Saulnier. Paris: PUF, 2004 (col. Quadrige).

______. Os Ensaios: Livros I, II e III. Trad. de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Fontes Secundárias:

AZAR FILHO, Celso Martins. Natureza e Lei Natural nos Ensaios de Montaigne. Princípios (UFRN. Impresso), Natal, v. 4, p. 51-71, 1996.

BARROS, Alberto Ribeiro G. de. Humanismo Jurídico. O que nos faz pensar. Rio de Janeiro. N. 27, p. 09-26, maio de 2010.

BERNS, Thomas. Violence de Loi à la Renaissance: L’Origine du Politique chez Machiavel et Montaigne. Paris: Kimé, 2000.

BIRCHAL, Telma de Souza. O Eu nos Ensaios de Montaigne. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

BLANCHARD, Marc E. Trois Portraits de Montaigne: Essai sur la Représentation à la Renaissance. Paris: A.-G. Nizet, 1990.

CAVE, Terence. The Cornucopian Text: Problems of Writing in the French Renaissance. New York: Oxford University, 2002.

CONTINENTINO, Ana Maria. Horizonte Dissimétrico: Onde se Desenha a Ética Radical da Desconstrução. In: Desconstrução e Ética: Ecos de Jacques Derrida. Rio de Janeiro: PUC, 2004.

EVA, Luiz. A Figura do Filósofo: Ceticismo e Subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.

FRIEDRICH, Hugo. Montaigne. Trad. Robert Rovini. Paris: Gallimard, 1968. (Bibliothèquedes Idées).

______. Humanismo Occidental. Trad. Rafael Girardot. Buenos Aires: Editorial Sur, 1973.

SCOLARICK, André. Experiência e Moralidade no Último dos Ensaios de Montaigne. São Paulo, 2008. Dissertação. (Mestrado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo.

STAROBINSKI, Jean. Montaigne em Movimento. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

STRAUSS, Leo. Direito Natural e História. Trad. Miguel Morgado. Lisboa: Edições 70, 2009.

TODOROV, Tzvetan. O Jardim Imperfeito: O Pensamento Humanista na França. Trad. De Mary de Barros. São Paulo: USP, 2005.

______. A Conquista da América. Trad. De Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

TOURNON, André. Montaigne: La Glose et L’Essai. Paris: Honoré Champion Éditeur, 2000.

______. Justice Oblige. Bulletin de la Societé des Amis de Montaigne. 8, n. 21-22, p. 71-79, Jan/Jun 2001.

______. Montaigne. Trad. de Edson Querubini. São Paulo: Discurso Editorial, 2004.

VILLEY, Michel. O Direito e os Direitos Humanos. Trad. de Maria Ermantina de A. P. Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2007.