La Teoria Brasileña del Habeas Corpus para Los Grandes Primat

Contenido principal del artículo

Heron José de Santana Gordilho

Resumen

El presente artículo analiza los fundamentos en la teoría brasileña del Habeas Corpus para los grandes primates, que funcionó como un precedente jurídico inédito, admitiendo a un chimpancé hembra en la condición de sujeto en un Habeas Corpus. A partir de una comparación entre la evolución humana y la evolución jurídica del artículo demuestra que, tal como las especies, el derecho también sufrió evolución para adaptarse a los cambios sociales, especialmente las recientes descubiertas científicas de la semejanza genética entre el hombre y los grandes primates. En esa línea, reclama la extensión de los derechos humanos para incluir entre los titulares chimpancés, bonobos, gorilas y orangotangos. La teoría establece, así, un nuevo sentido jurídico para el instituto del Habeas Corpus, hasta entonces utilizado para asegurar la libertad humana, para incrementar el movimiento social que reivindica los derechos de los animales y aumentar el grado de concienciación de la comunidad jurídica y de la población en general, sobre una de las cuestiones éticas más importantes de La época.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
GORDILHO, Heron José de Santana. La Teoria Brasileña del Habeas Corpus para Los Grandes Primat. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 11, p. 320–343, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i11.3473. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3473. Acesso em: 13 nov. 2024.
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Heron José de Santana Gordilho, Doctor Cum Laude (Universidade Federal de Pernambuco).

Profesor Asociado (Universidade Federal de Bahia). Presidente de la Asociación Latinoamericana de Derecho Animal (ALDA). Fiscal del Medio Ambiente en Bahia, Brasil.

Citas

AGUIAR, Mônica. Direito à Filiação e Bioética. Rio de Janeiro:Forense. 2005. BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas. 7. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e aplicação da constituição. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

BARTLETT, Steve J. Roots of human resistance to animal rights: psychological and conceptual blocks. Animal Law. Oregon. 2002.

BENJAMIN, Antonio H. Constitucionalização do ambiente e a ecologização da Constituição brasileira. In: CANOTILHO, José Joaquim e LEITE, José Rubem Morato (Orgs).Direito constitucional ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva. 2007.

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico, 10.ª Ed. Brasília:UNB.1999.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

BRITO, Edvaldo, Limites da revisão constitucional. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris.1993.

BURGIERMAN, Denis Russo. Chimpanzés são humanos. Superinteressante. São Paulo, Abril,, julho, 2003.

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.

CARVALHO, André e WAIZBORT, Ricardo. A mente darwiniana, Em, Viver mente & cérebro, fev., 2006.

CAVALIERI, Paola; SINGER, Peterr. The great ape project: equality beyod humanity. New York: St. Martin’s Press. 1993.

CRETELLA JR, José. Curso de Direito Romano. Rio de Janeiro: Forense, 1999.

DAWKINS, Richard. DAWKINS, Richard. “Gaps in the Mind”, In: CAVALIERI, Paola and DIDIER JÚNIOR, Fredie. Pressupostos processuais e condições da ação: o juízo de admissibilidade do processo. São Paulo: Saraiva, 2005.

DIAMOND, Jared. The third chimpanzee. In: The great ape project: equality beyond humanity. New York:St. Martin., p. 88-101, 1993.

DUNBAR, R. I. M. What’s in a classification. The great ape project: equality beyond humanity. New York. 1993, p.109-112.

FERRY, Luc. A nova ordem ecológica: a árvore, o animal, o homem. São Paulo: Ensaio,1994.

FRANCIONE, Gary. “Personhood, Property and Legal Competence”. In: The Great Ape Project:equality beyond humanity. CAVALIERI, Paola and SINGER, Peter (ed) New York: St. Martin. 1993.

GOODMAN, Morri set al. Implicatios of natural selection in shaping 99.4% nonsynonymous DNA identity between humans and chimpanzees: enlarging genus homo.Detroit: Wayne State University School of Medicine. 2003. Disponível em . Acesso em 9 ago 2007.

GORDILHO, Heron J. S. Abolicionismo animal. Salvador:Evolução.2009.

HALL, Lee and WATERS, Jon. From Property to person: The case of Evelyn Hart. Disponíbvel em http:/ www. Personhood.org/lawreview. Capturado em 8 de maio de 2006.

HAMILTON, Alexander et al, O federalista: um comentário à Constituição americana, Rio de Janeiro, Nacional de Direito, 1959.

KANT, Emanuel. Doutrina do Direito. trad. Edson Bini. São Paulo: Ícone, 1993.

LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patrick de Araújo. A transdisciplinariedade do direito ambiental e a sua eqüidade intergeracional. Revista de Direito Ambiental. São Paulo, Revista dos Tribunais, n. 22, abr./jun. 2001.

LOCKE, John. An Essay Concerning Human Understanding, London: George Routledge and Sons Limited. p.246.

LOPES, José Reinaldo de Lima. Direito e transformação social: ensaio interdisciplinar das mudanças no direito. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1997

LOURENÇO, Daniel Braga. Direitos dos animais: fundamentação e novas perspectivas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris.2008.

MENDONÇA, Joseli M. N. Entre a mão e os anéis: a lei dos sexagenários e os caminhos da abolição no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. Novo processo civil brasileiro. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

NACONECY, Carlos Michelon. Ética & Animais: um guia de argumentação filosófica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

OST, François. A natureza à margem da lei: a ecologia à prova do direito. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.

PAYNE, Ruth. Animal welfare, animal rights, and the path to social movement’s struggle for coherency in the quest for change. Virginia Journal of Social Policy and the Law Association. Spring, 2002.

QUAMMEN, David. Darwin estava errado?. National Geografic Brasil. São Paulo, nov., 2004.

RABENHORST, Eduardo Ramalho. Dignidade humana e moralidade democrática. Brasília: Jurídica, 200.

RACHELS, James. Do animals have a right to liberty. In:REGAN, Tom; SINGER, Peter. Animal rights and human obrigations. New Jersey: Prentice-Hall, 1976.

RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.

SIDOU, J. M. Othon. Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção, habeas data, ação popular:as garantias ativas dos direitos coletivos, 5. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1998.

SILVA, Tagore Trajano de A. Brazilian Animal Law Overview: balancing human and non human interests. In: Journal of Animal Law. Vol. VI, Michigan State University.2010.

SILVERSTEIN, Helena. Unleashing rights: law, meaning, and the Animal Rights Movement. Michigan: University of Michigan, 1996.

SINGER, Peter. “Prefácio”. In:YNTERIAN, Pedro A. Nossos Irmãos Esquecidos. São Paulo: Arujá, SP: Terra Brasilis, 2004.

_____________. Libertação Animal. trad. Marly Winckler. Salvador: Evolução. 2008. STEFOFF, Rebecca. Charles Darwin: A revolução da evolução. São Paulo: Companhia das Letras. 2007.

SUNSTEIN, Cass R. The rights of animals. University of Chicago Review. Chicago, 2003.

TRIBE, Laurence. “Ten Lessons our Constitutional Experience can Teach us About the Puzzle of Animal Rights: The Work of Steven M. Wise.” In: Animal Law Review.2001.

WISE, Steven M. Rattling the cage: toward legal rights for animals. Cambridge and Massachussett: Perseus. 2000.

WISE,Steven M. The entitlement of chimpanzees to the common law writs of Habeas Corpus and the Homine Replegiando. In: GoldenGate University Law Review.Vol. 37, 2006-2007, p.219-290.