Menos Nudge, Mais Educação: Uma Proposta à Luz da Racionalidade Ecológica.
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Resumo
O presente artigo tem como objetivo questionar a aplicação irrestrita dos nudges como estratégia regulatória, e testar a hipótese de que a educação da população no sentido da tomada de decisões compatíveis com o seu bem-estar social seria uma alternativa, à luz da teoria da racionalidade ecológica, para transformação de comportamentos socialmente indesejáveis em relação à utilização massificada da arquitetura da escolha. Tal apontamento se reveste de importância, sobretudo porque (i) os indivíduos estão inseridos em contextos socioeconômicos e até mesmo culturais influenciados pelas grandes indústrias de consumo, principalmente nos setores críticos como saúde e consumo; (ii) a implementação de nudges eficazes não é tão “simples” quando pregado por seus defensores e envolve diversas etapas, sobretudo de integração dos procedimentos científicos com os de elaboração de políticas públicas; (iii) os próprios formuladores de políticas públicas não possuem racionalidade ilimitada; e (iv) a utilização dos nudges pela Administração gera custos sociais.
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