UMA ANÁLISE DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS SOB O ENFOQUE DA BANALIZAÇÃO DO MAL DE HANNAH ARENDT
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Resumo
A pandemia de coronavírus trouxe questões jurídicas e filosóficas, dentre elas, a banalização do mal. A naturalização das mortes, a possibilidade do médico escolher quem irá para um leito com respirador após a análise de um protocolo e a postura negacionista do Presidente da República mostram que os requisitos da banalização do mal, conceito criado por Hannah Arendt, estão presentes. A ética da solidariedade precisa ser relembrada, especialmente quando a sociedade contribui no aumento do contágio quando se aglomera ou pleiteia o inexistente direito de não usar a máscara.
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Referências
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