Visões da Liberdade: Entre Antigos e Modernos

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Ana Guerra Ribeiro de Oliveira

Resumo

A experiência da liberdade permeou todo o desenvolvimento da formação cultural e ética da Antiguidade, sobretudo, como ensina Lima Vaz, no enfrentamento da contradição entre o agir humano e o destino. A preocupação com a ideia de liberdade atravessou o pensamento Sócrates, Platão, Aristóteles e Cícero. Ao voltar os olhos para o passado, Benjamin Constant percebeu um outro aspecto da liberdade antiga que talvez não tenha sido compreendido pelos próprios antigos como liberdade, que é a capacidade de de participar coletiva, porém diretamente, da vida política e das decisões da polis. Por outro lado, Constant considera que apenas na Modernidade foi desenvolvida a ideia de liberdade individual. No entanto, é possível perceber que os pilares da liberdade jurídica e individual foram desenvolvidos na Roma antiga. Tendo em vista que para alcançar a dimensão da ideia de liberdade é indispensável percorrer os momentos históricos de seu desenvolvimento e o esforço filosófico destinado a caracterizá-la e explicá-la, buscar-se-á, neste trabalho, analisar como a ideia de liberdade foi compreendida na Antiguidade e confrontá-la com a concepção elaborada pelos filósofos da Modernidade, como Rousseau, Benjamin Constant e Kant.

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Como Citar
OLIVEIRA, Ana Guerra Ribeiro de. Visões da Liberdade: Entre Antigos e Modernos. Revista Brasileira de Filosofia do Direito, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 1, 2015. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-012X/2015.v1i1.816. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/filosofiadireito/article/view/816. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ana Guerra Ribeiro de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Minas Gerais.

Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Minas Gerais.

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