DIZER-SE PARDA, PARA NÃO SE DIZER NEGRA: AUTODECLARAÇÃO ENTRE TRABALHADORAS DOMÉSTICAS SINDICALIZADAS E NÃO SINDICALIZADAS DO BRASIL
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Abstract
As tarefas domésticas das famílias da classe média e alta brasileiras são exercidas, majoritariamente, por mulheres negras, de baixa escolaridade e pobres. Este artigo apresenta os dados resultantes de uma pesquisa de doutorado, realizado na Universidade de Salamanca (Espanha), abordando aspectos da autodeclaração da cor/etnia pelas empregadas domésticas. A pesquisa foi implementada em 7 (sete) cidades brasileiras, das diversas regiões. Metodologicamente, é uma pesquisa de natureza interdisciplinar, qualitativa e quantitativa, que adotou, ainda, os métodos de procedimento descritivo-analítico e comparativo. Instrumentalizando a coleta de dados, foi utilizado um questionário, aplicado às domésticas sindicalizadas (associadas) e as não sindicalizadas (associadas).
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