A AUSÊNCIA DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E O PERIGO DA DESUMANIZAÇÃO: o uso das metodologias ativas nos cursos de Direito como agente de reversão

Contenido principal del artículo

Cezar Cardoso de Souza Neto
http://orcid.org/0000-0001-5007-3193
Maria Rafaela Junqueira Bruno Rodrigues

Resumen

O objetivo da presente pesquisa foi demonstrar que a ausência da Educação em Direitos Humanos pode levar à desumanização, mas que o uso das metodologias ativas pode funcionar como agente de reversão da situação. Justificou a pesquisa o fato de que a sociedade não pode viver com o desprezo aos Direitos Humanos e a educação é a forma de promovê-la. A metodologia utilizada foi a dedução com a utilização do método bibliográfico. O resultado foi o de se admitir que a utilização das metodologias ativas seria o caminho para que a Educação em Direitos Humanos pudesse ocorrer de forma efetiva.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
DE SOUZA NETO, Cezar Cardoso; BRUNO RODRIGUES, Maria Rafaela Junqueira. A AUSÊNCIA DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E O PERIGO DA DESUMANIZAÇÃO: o uso das metodologias ativas nos cursos de Direito como agente de reversão. Revista de Direitos Humanos e Efetividade, Florianopolis, Brasil, v. 8, n. 1, 2022. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0022/2022.v8i1.8901. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadhe/article/view/8901. Acesso em: 4 dic. 2024.
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Cezar Cardoso de Souza Neto, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP - USP)

Graduado em Direito (2011) e Filosofia (1997), Mestrado em Filosofia (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP., e Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, (2017), Pós-Doutorando em Direito pela USP Ribeirão Preto. Atua como Professor na Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) como Professor das disciplinas Lógica e Epistemologia Jurídica, Direito Comparado, Common Law. Também atua como Professor dos Cursos de Extensão da Faculdade de Direito de Franca, SP , com as disciplinas: Hermenêutica Jurídica (desde 2018) e Direitos Humanos; Atuou como Professor de Filosofia do Direito (2013) e Lógica Jurídica (2014) no curso de Direito da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, (UNESP), Campus de Franca, SP. Também atuou como professor de Filosofia da Ciência (2013) no curso de Relações Internacionais e de Filosofia da História (2013) , no curso de História, ambos na (UNESP - Campus de Franca, SP); Atuou como Assessor de Juiz, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (2011-2013), Vara Criminal e Execução Penal, na Comarca de S. Sebastião do Paraíso, MG. É Professor Efetivo de Filosofia e História da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, lotado na Escola Estadual Benedito Ferreira Calafiori, em S. Sebastião do Paraíso, MG. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Internacional Cultura, História e Estado, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universitat de Barcelona (UB). Também participa do Grupo de Pesquisa Justiça e Razão Prática: reconstrução fenomenológica do direito como pensamento ético-prático, coordenado pelo Prof. Dr. Nuno M. M. dos Santos Coelho, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, USP.

Maria Rafaela Junqueira Bruno Rodrigues, Faculdade de Direito de Franca

Doutora em Direito pela UNISINOS. Professora de Ensino Superior na Faculdade de Direito de Franca, no Departamento de Direito Privado, área de Direito Empresarial. Também é Professora no Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – Fatec de Ribeirão Preto e Fatec Franca.

Citas

ARENDT, Hanna. Origens do Totalitarismo: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Tradução: Roberto Raposo. São Paulo: Companhia de Bolso, 2013.

ARENDT, Hanna. A condição humana. Tradução: Roberto Raposo. 10.Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. 9.Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CANDAU, Vera Maria. Educação e Direitos Humanos, Currículo e Estratégias Pedagógicas. Disponível em http://dhnet.org.br/direitos/militantes/veracandau/candau_dh_curriculo_estrategias_pedagogicas.pdf Acesso em 24.04.2022.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução: Roneide Venancio Majer. 20.Ed. São Paulo: Paz & Terra, 2019.

COELHO, Nuno Manuel Morgadinho dos Santos. Sensatez como modelo e desafio do pensamento jurídico em Aristóteles. São Paulo: Rideel, 2012.

CORTELAZZO, Angelo Luiz. Et al. Metodologias ativas e personalizadas de aprendizagem: para refinar seu cardápio metodológico. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – 1948. Disponível em https://unric.org/pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos/ Acesso em 10.04.2022.

DEMO, Pedro. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.

DUNKER, Christian. THEBAS, Cláudio. O palhaço e o psicanalista: como escutar os outros pode transformar vidas. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019.

ELLIOTT, Elizabeth M. Segurança e cuidado: justiça restaurativa e sociedades saudáveis. Tradução: Cristina Telles Assumpção. São Paulo: Pallas Athena. Brasília: ABRAMINJ, 2018.

GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 5.Ed. São Paulo: Atlas, 2020.

GOYTISOLO, Juan Vallet de. O perigo da desumanização através do predomínio da tecnocracia. Tradução: Alfredo Augusto Rabello Leite. São Paulo: Mundo Cultural, 1977.

GUARIDO, Edson Ronaldo. Desigualdade social, responsabilidade e responsividade da pesquisa. Revista de Administração de Empresas [online]. 2018, v. 58, n. 5 [Acessado 23 Abril 2022], pp. 511-516. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-759020180507>. ISSN 2178-938X. https://doi.org/10.1590/S0034-759020180507.

HABERMAS, Jürgen. Sobre a Constituição da Europa: um ensaio. Tradução de Denilson Luís Werle, Luiz Repa e Rurion Melo. São Paulo: Unesp, 2012.

KLAFKE, Guilherme Forma. FEFERBAUM, Marina. Metodologias ativas em Direito: guia prático para o ensino jurídico participativo e inovador. São Paulo: Atlas, 2020.

MÃE, Valter Hugo. A desumanização. Portugal: Cosacnaify, 2015.

MORGADO, Patricia. Práticas pedagógicas e saberes docentes na educação em Direitos Humanos. Rio de Janeiro, 2001, p.1-16. Disponível em https://www.anped.org.br/biblioteca/item/praticas-pedagogicas-e-saberes-docentes-na-educacao-em-direitos-humanos Acesso em 21.04.2022.

NEVES, António Castanheira. O Direito hoje e com que sentido? Portugal: Instituto Piaget, 2002.

PIOVESAN, Flávia. Desafios contemporâneos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: sociedade de direitos versus era dos radicalismos. Revista dos Advogados. Ano XXXIX. Nº 143. Agosto/2019. São Paulo: AASP, 2019.

RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 8.Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.

SANTIAGO, Anna Rosa F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org). Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção possível. 17.Ed. São Paulo: Papirus, 2004.

SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. Tradução: Daniel Moreira Miranda. São Paulo: Edipro, 2016.

TAGLIAVINI, João Virgílio (Org.). A superação do positivismo jurídico no ensino do Direito: uma releitura de Kelsen que possibilita ir além de um positivismo restrito e já consagrado. Araraquara/SP: Junqueira & Marin, 2008.

TAVARES, Celma. 7 – Educar em Direitos Humanos, o desafio da formação dos educadores numa perspectiva interdisciplinar. SILVEIRA, Maria Godoy et al. Educação em Direitos Humanos: Fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. Disponível em http://www.cchla.ufpb.br/ncdh/wp-content/uploads/2014/07/merged.compressed.pdf Acesso em 20.04.2022.

VAZAK, Karel. Les f dimensions internationales des droits de l’homme: Manuel destiné à l’enseignement des droits de l’homme dans les universités. Paris: UNESCO, 1978. Disponível em https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000134209 Acesso em 20.04.2022.