A SOMBRA DA COLONIALIDADE NO PROCESSO DE DESUMANIZAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS E DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS POR PARTE DO ESTADO BRASILEIRO

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César de Oliveira Gomes
Eleonora Jotz Pacheco Fortin

Resumo

Identifica-se os traços de colonialidade nas estruturas de poder do Estado brasileiro, que impedem os povos indígenas e as comunidades quilombolas de gozar e fruir plenamente dos direitos humanos previstos em tratados e convenções internacionais. A teoria descolonial surge como uma proposta de abertura e extensão do conceito de humano, partindo de uma abordagem crítica à teoria dominante dos direitos humanos. Ao final, apresenta-se estudos de casos, os quais permitem concluir que no Brasil a colonialidade do poder ainda promove práticas desumanizantes em desfavor dos povos indígenas e das comunidades quilombolas, impedindo a concretização dos direitos previstos nas normas internacionais.

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Como Citar
GOMES, César de Oliveira; FORTIN, Eleonora Jotz Pacheco. A SOMBRA DA COLONIALIDADE NO PROCESSO DE DESUMANIZAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS E DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS POR PARTE DO ESTADO BRASILEIRO. Revista de Direitos Humanos e Efetividade, Florianopolis, Brasil, v. 7, n. 1, p. 75 – 96, 2021. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-0022/2021.v7i1.7693. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadhe/article/view/7693. Acesso em: 22 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

César de Oliveira Gomes

Defensor Público Federal. Diretor da Escola Nacional da Defensoria Pública da União (ENADPU). Mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Membro do Núcleo de Direitos Humanos (NDH) da UNISINOS. Co-fundador do grupo DiversoS - Educação em Direitos Humanos. Editor da Revista das Defensorias Públicas do MERCOSUL (REDPO). Membro convidado da Comissão Especial da Verdade sobre a Escravidão Negra da OAB/RS. Membro titular do Conselho Penitenciário do Estado do Paraná (2014-2015). 

Eleonora Jotz Pacheco Fortin, Pontifícia Universidade Católica de Chile.

Mestranda em Sociologia pela Pontifícia Universidade Católica de Chile (PUC-Chile) e Bacharel em Direito pela UNISINOS, com estudos parciais realizados na Université Lumière de Lyon 2 (Lyon, França) pelo período de um ano. Atua como estagiária no Centro de Estudios de Justicia de las Américas (CEJA), organismo independente criado pela Assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA). Realizou estágio na Defensoria Pública da União entre 2019-2020. Integrou os grupos de pesquisa BIOTECJUS e JUSNANO na UNISINOS, que desenvolveram projetos relacionados à área de direitos humanos, bioética e novos direitos.