O DEVIR COMO INTERSECÇÃO DOS CONCEITOS DE ARTE E DIREITO

Thiago Florentino, Sandra Campos

Resumo


Este artigo apresenta como foco de análise a distinção entre o entendimento dos conceitos de arte e de direito que podem ser considerados como conceitos abertos ou fechados. O objetivo deste artigo é expor a relação entre arte e direito através do conceito grego de devir. Inserindo essa conjunção em uma dinâmica de movimento e continuidade. Revelando que a simplificação do fato pela linguagem jurídica é vinculada à necessidade da retórica, consequentemente em conformidade com a Antropologia Filosófica Alemã.

Palavras-chave


Direito; Arte; Devir; Instituições; Ordem

Texto completo:

PDF

Referências


ADEODATO, João Maurício. Ética e retórica – para uma teoria da dogmática jurídica. São Paulo: Saraiva, 2002.

ADORNO, Theodor W.. Teoria Estética. Lisboa: Edições 70, 2008.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história In: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios Sobre Literatura e História da Cultura. Obras Escolhidas. Vol. 1. 3. ed. São Paulo, Brasiliense, p. 222-232, 1987.

BLUMENBERG, Hans. Ästhetische und metaphorologische Schriften. Frankfurt: Suhrkamp, 2001.

________. Teoria da não conceitualidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

________. Aproximação antropológica à atualidade da retórica. História da Historiografia , v. 26, p. 278-304, 2018.

BOURDIEU, Pierre. La distinción. Criterio y bases sociales del gusto. Madri: Editorial Taurus, 2016.

BOURDIEU, Pierre; HAACKE, Hans. Free Exchange. Cambridge: Polity, 1995.

CABANNE, Pierre. Dialogues With Marcel Duchamp. Boston: Da Capo Press, 2009.

CASERTANO, Giovanni. A cidade, o verdadeiro e o falso em Parmênides. Kriterion, Belo Horizonte, v. 48, n. 116, p. 307-327, dec. 2007. Disponível em: . Acesso: 13 ago. 2019.

DICKIE, George. A teoria institucional da arte. In: MOURA, Vítor (Org.). Arte em teoria, uma antologia de estética. Braga: Edições Húmus, p. 111-165, 2009.

DUCHAMP, Marcel. An interview with Marcel Duchamp. The Art Newspaper, Londres, 29 mar. 2013. Disponível em: . Acesso: 15 ago. 2019.

ELSNER, Jaś. Iconoclasm as Discourse: From Antiquity to Byzantium. The Art Bulletin, v. 94, n. 3, p. 368-394, Set. 2012. Disponível em: < https://doi.org/10.1080/00043079.2012.10786048>. Acesso: 12 ago. 2019.

GAMBONI, Dario. La destrucción del arte. Iconoclasia y vandalismo desde la Revolución Francesa. Madrid: Ediciones Cátedra, 2014.

GARAPON, Antoine. Bem julgar: ensaio sobre o ritual do Judiciário. Lisboa, Instituto Piaget, 1997.

GAY, Peter. Styles in History. 2. ed. New York: W.W. Norton and Company, 1988.

GEERTZ, Clifford. Conocimiento local: ensayos sobre la interpretación de las culturas. Barcelona; Bueno Aires; México: Paidós, 1994.

GINZBURG, Carlo. Style as Inclusion, Style as Exclusion. In: Caroline A. Jones e Peter Galison (Org.). Picturing Science, Producing Art. Londres/Nova York: Routledge, p. 27-54, 1998.

GIRST, Thomas. The Duchamp Dictionary. Londres: Thames & Hudson, 2014.

GOMBRICH, Ernst Hans Josef. Imágenes simbólicas: Estudios sobre el arte del Renacimiento. 2. ed. Madri: Alianza, 1986.

________. La Historia del arte. 16. ed. Cidade do México, CONACULTA; DIANA, 1999.

HOBBES, Thomas. Leviatã. Matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

KLEE, Paul. Paul Klee. New York: Parkstone Press International, 2013.

KOERNER, Joseph Leo. Hieronymus Bosch's World Picture. In: Caroline A. Jones e Peter Galison (Org.). Picturing Science, Producing Art. Londres, Nova York: Routledge, p. 297-323, 1998.

LICHFIELD, John. Pierre Pinoncelli: This man is not an artist. The Independent. Londres, 13 fev. 2006. Disponível em: . Acesso: 13 ago. 2019.

MOROKAWA, Rosi Leny. Definir ou não definir arte: objeções à tese da impossibilidade da definição de arte e perspectivas teóricas após Morris Weitz. ARS, São Paulo , v. 16, n. 34, p. 93-111, dec. 2018 . Disponível em: . Acesso: 12 ago. 2019.

MÜLLER, Friedrich. Teoria Estruturante do Direito. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

PONS, Anne. Pinoncelli, l'homme qui a pissé sur Duchamp. L'Express, 1996. Disponível em: . Acesso em: 13 ago. 2019.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga. 3. ed. Vol. 1 São Paulo: Paulus, 2007.

REALE, Miguel. Teoria tridimensional do direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1994.

SLOTERDIJK, Peter. Has de cambiar tu vida. Valencia: Pre-Textos, 2012.

THE BLIND MAN. Nova York, nº 2, mai. 1917.

WEITZ, Morris. The Role of Theory in Aesthetics. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, v.15, n. 1, p. 27-35, set., 1956.

ZORLONI, Alessia. The Economics of Contemporary Art - Markets, Strategies and Stardom. Berlim: Springer, 2013.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9911/2019.v5i2.5925

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.