O Cinema como Ferramenta para Reflexão Crítica Sobre as Relações Internacionais Contemporâneas: Análise do Indivíduo como Sujeito de direito Internacional a Partir do Filme “O Porto”.

Conteúdo do artigo principal

Joséli Fiorin Gomes

Resumo

As relações internacionais têm mostrado sinais de abertura à participação de diferentes atores, momento propício a erigir o indivíduo a sujeito do direito internacional. Uma ferramenta adequada para sensibilização quanto à questão se encontra no cinema, por proporcionar percepção mais concreta do tema. Com isso, obra apropriada para tanto é “O Porto” (Le Havre), a qual será analisada, na primeira parte do trabalho, a partir da teoria das relações internacionais, retomando postulados do “idealismo”, no qual o direito internacional tem papel importante, a fim de, na segunda parte, verificar como aborda a participação do indivíduo no âmbito global.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
GOMES, Joséli Fiorin. O Cinema como Ferramenta para Reflexão Crítica Sobre as Relações Internacionais Contemporâneas: Análise do Indivíduo como Sujeito de direito Internacional a Partir do Filme “O Porto”. Revista de Direito, Arte e Literatura, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 1, p. 92–108, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9911/2016.v2i1.634. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadireitoarteliteratura/article/view/634. Acesso em: 18 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Joséli Fiorin Gomes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Rio Grande do Sul (Brasil)

Doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Rio Grande do Sul (Brasil). Professora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Rio Grande do Sul (Brasil)

Referências

ANGELL, Norman. The Great Illusion. Disponível em: http://www.gutenberg.org/files/38535/38535-h/38535-h.htm. Acesso em 22 out. 2013.

ASHWORTH, Lucian M. Where are the Idealists in Inter-War International Relations? Limerick Papers in Politics and Public Administration, University of Limerick, Ireland, n. 8, 2005.

______. Did the Realist–Idealist Great Debate Really Happen? A Revisionist History of International Relations. International Relations, London, vol. 16, n. 1, p.33-51, 2002.

BARNABÉ, G. R. Hugo Grotius e as relações internacionais: entre o direito e a guerra. Cadernos de Ética e Filosofia Política, n. 15, p. 27-47, fev./2009.

BEDIN, Gilmar Antonio. A sociedade internacional e o século XXI: em busca da construção de uma ordem mundial justa e solidária. Ijuí: Unijuí, 2001.

BRUNKHORST, H. Solidarität. Von der Bürgerfreundschaft zur Globalen Rechtsgenossenschaft. Frankfurt/Main: Suhrkamp, 2002.

CAIMI, Mario. Acerca de la Interpretación del Tercero Articulo Definitivo del Ensayo de Kant Zum Ewigen Frieden. In: ROHDEN, Valério (Ed.). Kant e a instituição da paz. Porto Alegre: Editora UFRGS; Goethe-Institut; ICBA, 1997, p.191-200.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos – Volume II. Porto Alegre: Sergio Fabris Editor,1999.

______. Os Tribunais Internacionais Contemporâneos e a Busca da Realização do Ideal da Justiça Internacional. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, Belo Horizonte, n. 57, p. 37-68, jul./dez. 2010.

______. A Personalidade e Capacidade Jurídicas do Indivíduo como Sujeito do Direito Internacional. Revista do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos, ano 3, vol. 3, n. 3, p. 21- 51, 2002.

CARR, Edward. H. Vinte anos de crise: 1919-1939. Brasília: UNB, 1981.

CLAPHAM, Andrew. The Role of the Individual in International Law. European Journal of International Law, vol. 21, n. 1, p. 25-30, 2010.

CORTE EUROPEIA DE DIREITOS HUMANOS; CONSELHO DA EUROPA. The ECHR in 50 questions Disponível em: <http://www.echr.coe.int/Documents/50questions_ENG.pdf>. Acesso em 22 out. 2013.

DIAS, Reinaldo. Relações Internacionais: introdução ao estudo da sociedade internacional global. São Paulo: Atlas, 2010.

DRI, Clarissa Franzoi. Do Estado ao Indivíduo: repensando os sujeitos do direito internacional público. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, v. 43, p. 13-18, 2005.

FILICIANO, Cristiano. Crítica: O Porto. Publicada em 09 mar. 2012. Disponível em: <http://setimacena.com/criticas/critica-o-porto/>. Acesso em 12 out. 2013.

FIPRESCI. Prêmios mais recentes. Disponível em: http://www.fipresci.org/awards/awards_ndx.htm. Acesso em 12 out. 2013.

GRIFFITHS, Martin. 50 grandes estrategistas das relações internacionais. São Paulo: Contexto, 2004.

GROTIUS, Hugo. De iure belli ac pacis. Disponível em:

https://ia700408.us.archive.org/6/items/hugonisgrottiide010grotuoft/hugonisgrottiide010grotuoft.pdf. Acesso em 22 out. 2013.

HERRERA, Carlos Miguel. El concepto de solidaridad y sus problemas políticoconstitucionales. Una perspectiva iusfilosófica. Revista de Estudios Sociales, Bogotá, n. 46, p. 63-73, mai./ago. 2013.

KANT, Immanuel. À paz perpétua: um projecto filosófico. 1795. Disponível em: http://www.lusosofia.net/textos/kant_immanuel_paz_perpetua.pdf. Acesso em: 22 out. 2013.

LIMA, Francisco Jozivan Guedes. A fundamentação moral das relações internacionais préjurídicas a partir de Kant. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, vol. 34, no 2,p. 471-499, jul./dez. 2012.

LITTLE BOB. La Biographie. Disponível em: http://www.littlebob.fr/littlebob_pagesHTML/littlebob_biographie.htm. Acesso em 22 out. 2013.

MAGALHÃES, Diego T. D. Conflitos de Teorias das Relações Internacionais sobre a Paz. Implicações Normativas. Relações Internacionais, n. 36, p. 119-136, dez. 2012.

MANGUEL, Alberto. À mesa com o chapeleiro maluco: ensaios sobre corvos e escrivaninhas. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

MIALHE, Jorge Luís. Relações internacionais e Direito internacional numa sociedade globalizada: breves anotações. Verba Juris, ano 7, n. 7, p. 205-240, jan./dez. 2008

MIYAMOTO, Shiguenoli. O ideário da paz em um mundo conflituoso. In: BEDIN, Gilmar Antonio; et. al. (Orgs.). Paradigmas das Relações Internacionais: realismo-idealismodependência-interdependência. 2 ed. Ijuí: Unijuí, 2004.

MORGENTHAU, Hans. Política entre las naciones. La lucha por el poder y por la paz. Buenos Aires: Grupo Editor Latinoamericano, 1985.

MORUS, Thomas. Utopia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000070.pdf. Acesso em 22 out. 2013.

NOUR, Soraya. À paz perpétua de Kant: filosofia do direito internacional e das relações internacionais. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

______. Os Cosmopolitas. Kant e os “Temas Kantianos” em Relações Internacionais. Contexto Internacional, vol. 25, n. 1, p. 7-46, jan./jun. 2003.

NUNES, João. Para que serve a teoria das relações internacionais? Relações Internacionais, n. 36, p.11-22, dez. 2012.

O PORTO. Direção de Aki Kaurismäki. Fotografia de Timo Salminen. [S.l.]: Imovision, 2011. 1 DVD (93 min), NTSC, color. Título original: Le Havre. PÁDUA, Marsílio de. Defensor Pacis. Disponível em: https://ia700301.us.archive.org/5/items/defensorpacisofm08emer/defensorpacisofm08emer.pdf. Acesso em 22 out. 2013.

SAINT-PIERRE, Abbé de. Projeto para Tornar Perpétua a Paz na Europa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, IPRI, 2005.

SEITENFUS, Ricardo; VENTURA, Deisy. Introdução ao Direito Internacional Público. 3. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.

TERRA, Ricardo Ribeiro. Juízo político e prudência em À paz perpétua. In: ROHDEN, Valério (Ed.). Kant e a instituição da paz. Porto Alegre: Editora UFRGS; Goethe-Institut; ICBA, 1997, p. 222-232.

TRAGL, T. Solidarität und Sozialstaat. Theoretische Grundlagen, Probleme und Perspektiven des Modernen Sozialpolitischen Solidaritätskonzeptes. München; Mering:Hampp, 2000.

TRINDADE, Luciano José. À paz perpétua de Kant e a sociedade internacional contemporânea. Ijuí: Unijuí, 2010.

WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.

WESTPHAL, Vera Herweg. Diferentes matizes da ideia de solidariedade. Revista Katálysis, Florianópolis, vol. 11, n. 1, p. 43-52, jan./jun. 2008.

ZIMMERN, Alfred. The League of Nations and the Rule of Law. Disponível em: https://ia700301.us.archive.org/21/items/leagueofnationsa009378mbp/leagueofnationsa009378mbp.pdf. Acesso em 22 out. 2013.

ZOLL, R. Was Ist Solidarität Heute? Frankfurt/Main:Suhrkamp, 2000.