A TERAPIA ANTAGONISTA DE TESTOSTERONA VOLUNTÁRIA PARA REINCIDENTES EM CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL

Conteúdo do artigo principal

Adriano Luiz Vale Soares
Tais Viga de Albuquerque Oliva Souza

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi o de analisar a possibilidade de adotar no ordenamento jurídico brasileiro, a utilização da Terapia Antagonista de Testosterona, popularmente chamada de castração química, e, assim, verificar se é possível, através dela, diminuir ou controlar os casos alarmantes de violência sexual contra mulheres, crianças ou pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade. A metodologia que se utilizou nesta pesquisa é a do método dedutivo; quantos aos meios a pesquisa foi bibliográfica, com o uso da doutrina, legislação e quanto à finalidade qualitativa. A conclusão a que se chegou foi a de que há condições de adoção de inibidores hormonais, sem ofensa à dignidade da pessoa humana, com a manutenção da integridade dos presos e sem conflito aparente de normas, mediante escolha voluntária da castração aos reincidentes em ilícitos sexuais graves, entretanto importante frisar o acompanhamento médico e laudo, e ainda a adoção desse método totalmente reversível, uma vez deixado de tomar a medicação.

Downloads

Detalhes do artigo

Como Citar
SOARES, Adriano Luiz Vale; VIGA DE ALBUQUERQUE OLIVA SOUZA, Tais. A TERAPIA ANTAGONISTA DE TESTOSTERONA VOLUNTÁRIA PARA REINCIDENTES EM CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. Revista de Biodireito e Direito dos Animais, Florianopolis, Brasil, v. 10, n. 2, 2025. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9695/2024.v10i2.11033. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistarbda/article/view/11033. Acesso em: 2 abr. 2025.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Adriano Luiz Vale Soares, Universidade do Estado do Amazonas

Mestrando em Direito Ambiental na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Graduado em Processamento de Dados pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia (UTAM/UEA) e Bacharel em Direito pelo Instituto Metropolitano de Ensino (FAMETRO). Pós-Graduado em Desenvolvimento em Software Livre pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA 2008) e em Poder Judiciário pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM 2023). É servidor efetivo, no cargo de Analista Judiciário e exerce a função de Coordenador de Consultoria da Secretaria de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Tais Viga de Albuquerque Oliva Souza, Universidade do Estado do Amazonas

Discente do Mestrado em Direito Ambiental da UEA – Universidade do Estado do Amazonas; Graduada em Direito; Especialização em Marketing Empresarial.

Crossref
0
Scopus
0