The Constitutional Ecological State: Education, Protection and Recognization of Indigenous People Rights

Main Article Content

Francisco Ercílio Moura
Antônio Torquilho Praxedes

Abstract

This research focus on the theory of Constitutional Ecological State and its social actors enabled to contribute to its formulation, starting from an intercultural perspective that could guarantee its natural and social environmental protection. In doing so, one should realize that this project demands a restructure on the social conscience, capable of promoting a widen sociocultural perspective on the social dialogue, with the active participation of the indigenous people on Educational Public Policy.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
MOURA, Francisco Ercílio; PRAXEDES, Antônio Torquilho. The Constitutional Ecological State: Education, Protection and Recognization of Indigenous People Rights. Revista de Direito e Sustentabilidade, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 2, p. 76–97, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2016.v2i2.1253. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistards/article/view/1253. Acesso em: 22 nov. 2024.
Section
Artigos
Author Biographies

Francisco Ercílio Moura, Faculdade Leão Sampaio - UNILEÃO, Ceará (Brasil).

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará – UFC, Ceará (Brasil). Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Direito pela Faculdade Leão Sampaio - UNILEÃO, Ceará (Brasil).

Antônio Torquilho Praxedes, Faculdade Christus - UNICHRISTUS, Ceará (Brasil).

Mestre e especialista em Ciências Jurídico-Comunitárias pela Universidade de Coimbra – UC, Coimbra (Portugal). Coordenador e professor dos cursos graduação e pós-graduação em Direito pela Faculdade Christus -  UNICHRISTUS, Ceará (Brasil).

References

AQUINO, M. A. D. Censura, imprensa e Estado autoritário (1968-1978): o exercício cotidiano da dominação e da resistência: O Estado de São Paulo e Movimento. Bauru: EDUSC, 1999.

BOBBIO, N. Teoria geral do Direito. Tradução: Denise Agostinetti. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

BONAVIDES, P. Ciência política. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

__________. Teoria constitucional da democracia participativa: por um direito constitucional de luta e resistência, por uma nova hermenêutica, por uma repolitização da legitimidade. São Paulo: Malheiros, 2001.

BRASIL. Poder Executivo. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. In: Legislação. Constituição. Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 13 mai. 2015.

__________. Poder Executivo. Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004. Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. In: Legislação. Decretos. Brasília, DF, 19 abr. 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm. Acesso em: 12 jul. 2015.

__________. Poder Executivo. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. In: Legislação. Leis. Rio de Janeiro, RJ, 1 jan. 1916. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm. Acesso em: 12 jul. 2015.

__________. Poder Executivo. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. In: Legislação. Leis. Brasília, DF, 10 jan. 1916. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acesso em: 12 jul. 2015.

__________. Poder Executivo. Decreto nº 8.072, de 20 de junho de 1910. Crêa o Serviço de Protecção aos Indios e Localização de Trabalhadores Nacionaes e approva o respectivo regulamento. In: Legislação. Decreto. Rio de Janeiro, RJ, 24 jun. 1845. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-426-24-julho-1845-560529-publicacaooriginal-83578-pe.html. Acesso em: 12 jul. 2015.

__________. Poder Executivo. Lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. In: Legislação. Leis. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 30 jun. 2015.

__________. Poder Legislativo. Decreto nº 426, de 24 de Julho de 1845. Contêm o Regulamento ácerca das Missões de catechese, e civilisação dos Indios. In: Legislação. Rio de Janeiro, RJ, 24 jun. 1845. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-426-24-julho-1845-560529-publicacaooriginal-83578-pe.html. Acesso em: 12 jul. 2015.

BUTTEL, F. H. Environmental Sociology and the Sociology of Natural Resources: Institutional Histories and Intellectual Legacies. Society and Natural Resources, v. 15, n. 3, p. 205-211, 2002.

CANOTILHO, J. J. G. Estado Constitucional Ecológico e democracia sustentada. Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Meio Ambiente, Coimbra, p. 9-16, Fevereiro 2001. Disponivel em: http://hdl.handle.net/10316.2/5732. Acesso em: 06 jun. 2015.

CARNEIRO DA CUNHA, M. O futuro da questão. Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 4, n. 10, p. 121-136, set./dec. 1994.

CEARÁ. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Marco Referencial dos Povos Indígenas do Estado do Ceará. Fortaleza, 2006. 33 p. Disponível em: http://www2.ipece.ce.gov.br/SWAP/swapii/salvaguardas/marco_logico_indigenas.pdf. Acesso em: 13 mai. 2015.

FENSTERSEIFER, T. Direitos fundamentais e proteção do meio ambiente: a dimensão ecológica da dignidade humana no marco jurídico-constitucional do Estado Socioambiental de Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.

FOSTER, J. B. Marx's Ecology - Materialism and Nature. New York: Monthly Review Press, 2000.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da liberdade: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução: Kátia de Melo e Silva e Benedito Eliseu Leite Cintra. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

__________. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

__________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO. Índios no Brasil. Terras Indígenas. 2015. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas. Acesso em: 13 mai. 2015.

GIL, A. C. Estudo de caso: fundamentação científica – subsídios para coleta e análise de dados – como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009.

HORVATH, M. V. F. Direito Administrativo. 2. ed. Barueri: Manole, 2011.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2010. Distribuição espacial da população indígena. In: Fundação Nacional do Índio. 2013. Disponível em: http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/ascom/2013/img/12-Dez/encarte_censo_indigena_02%20B.pdf. Acesso em: 13 mai. 2015.

KANT, I. A metafísica dos costumes. Tradução: Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2003.

LOWY, M. Método dialético e teoria política. Tradução: Reginaldo Di Piero. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

__________. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Revista Outubro, Instituto de Estudos Socialistas, v. 1, n. 1, p. 73-80, São Paulo, 1988.

MAIA, Lígio de Oliveira. Índios a serviço D’El Rey: manutenção da posse das terras indígenas durante o avanço da empresa pastoril no Ceará (C.1680-1720). In: PALITOT, ESTÊVÃO MARTINS (Org.). Na mata do sabiá: contribuições sobre a presença indígena no Ceará. 2. ed. Fortaleza: Secult / Museu do Ceará / IMOPEC, 2009. p. 61-86.

MARX, K. O capital. Livro I – O processo de produção do capital. Tradução: Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2007.

DESLANDES, S. F.; GOMES, R.; MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 169 – Sobre Povos Indígenas e Tribais. In: Convenções. Genebra, Suiça, 7 jun. 1989. Disponível em: http://www.ilo.org/brasilia/conven%C3%A7%C3%B5es/WCMS_236247/lang--pt/index.htm. Acesso em: 11 jul. 2015.

PUNTONI, P. O Sr. Varnhagen e o patriotismo caboclo: o indígena e o indianismo perante a hisoriografia brasileira. In: JANCSÓ, I. (Org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Editora HUCITEC, 2003. p. 633-675.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 227-278.

REX, J. Multiculturalism in Europe and America. Nations and Nationalism, Warwick, v. 1, n. 2, p. 243-259, 1995.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SMITH, N. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.

SOUSA SANTOS, B. Toward a New Common Sense: Law, Science and Politics in the Paradigmatic Transition. Vol. 1. Londres: Routledge, 1995.

__________. Para ampliar o cânone democrático. In: SOUSA SANTOS, B. (Org.). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2002a.

__________. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência – Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. Vol. 1. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002b.

__________. A filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, v. 80, p. 11-43, 2008.

SOUSA SANTOS, B.; NUNES, J. R. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. In: SOUSA SANTOS, B. (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 25-68.

TIRYAKIAN, E. A. Assessing Multiculturalism Theoretically: E Pluribus Unun, Sic et Non. International Journal on Multicultural Socieities (IJMS), Paris, v. 5, n. 1, p. 20-39, 2003. Disponivel em: http://www.unesco.org/shs/ijms/vol5/issue1/art2. Acesso em: 29 dez. 2014.

ŻIŻEK, S. Multiculturalismo, o la lógica cultural del capitalismo multinacional. In: GRÜNER, E. (Org.). Estudios culturales. Reflexiones sobre el multiculturalismo. Buenos Aires: Paidós, 2003. p. 137-188.