ÉTICA EMPRESARIAL E SUSTENTABILIDADE EM MOMENTOS DE CRISE: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DO PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE

Alexandre Magno Augusto Moreira

Resumo


O presente artigo pretende abordar a ética empresarial e a sustentabilidade em tempos de crise, com a proposta de aplicação do princípio da solidariedade como fundamento a sustentabilidade. Utiliza-se o método de pesquisa hipotético dedutivo, revisão bibliográfica, e, como resposta provisória, a aplicação do princípio da solidariedade como fundamento a sustentabilidade em tempos de crise. Abordar-se-á a ética empresarial, a sustentabilidade empresarial e o entrelace entre responsabilidade social e consumismo. Conclui-se, na utilização do princípio da solidariedade em tempos de crise, como fundamento para a sustentabilidade em favor da empresa e da sociedade.

Palavras-chave


Ética; Ética Empresarial; Sustentabilidade Empresarial; Consumismo; Princípio da Solidariedade;

Texto completo:

PDF

Referências


AMORIM, E. S. M. S; SILVA, E. R. S.; ROSA, J.; PEREZ, C. O princípio do prazer: o hiperconsumo como escape em tempos de modernidade líquida. Signos do Consumo, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 70-78, jul./dez. 2018.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.

ARISTÓTELES. A Ética. Tradução de Paulo Cássio M. Fonseca. Bauru, SP: EDIPRO, 1995.

BARBOSA, K. de S; SIMÃO FILHO, A. A nova Empresarialidade: o robustecimento dos valores éticos e sociais no exercício empresarial. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 9, n. 1, p. 269-294, jan./abr. 2018. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/direitoeconomico/article/view/16376. Acesso em: 16. Ago. 2020.

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio Dent-Zien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BECK, U. Sociedade de Risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 14. Ago. 2020.

BRASIL. Lei n. 14.010 de 10 de junho de 2020. Dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus (Covid-19). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14010.htm. Acesso em 18. ago. 2020.

CARDOSO, A. da S. Princípio da solidariedade: a confirmação de um novo paradigma. Revista Direito Mackenzie. v. 6, n. 1, p. 10-29, ano 2012. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rmd/article/view/5793. Acesso em 22. Ago. 2020.

COMPARATO, F. K. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

DA SILVA, J. A. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.

DA SILVA, A. F. C; EFING, A. C. A Sociedade: tendências de consumo e a ética empresarial. Conpedi Law Review, Madrid - Espanha, v. 1, n. 7, p. 76-93, ano 2015. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3465/2978. Acesso em 17. jul. 2020.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf. Acesso em 22. ago. 2020.

DE LUCCA, N. Da Ética Geral à Ética Empresarial. São Paulo: Quartier Latin, 2009.

FEIL, A. A.; SCHREIBER, D. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados. Cadernos EBAPE.BR, v. 14, n. 3, p. 667-681, Jul./Set. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cebape/v15n3/1679-3951-cebape-15-03-00667.pdf. Acesso em: 15. ago. 2020.

FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 9. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008.

FROEHLICH, C. Sustentabilidade: Dimensões e métodos de mensuração e resultados. DESENVOLVE: Revista de Gestão do Unilasalle, v. 3, n. 2, set. 2014. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/d353/99be9dad178a5b18d9eb8062c0984aa0cb86.pdf. Acesso em 10. ago. 2020.

LANZARINI, C. A.; BODNAR, Z. A Sustentabilidade Empresarial como Crédito Normativo à efetividade do Instituto da Recuperação Judicial. SCIENTIA IURIS, Londrina, v. 24, n. 1, p. 124-141, mar. 2020. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/38866. Acesso em: 15. Ago. 2020.

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 19. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.

MAYERLE, D. A Sustentabilidade como dimensão jurídico material para recuperação judicial da empresa. 2018. 249 p. Tese (Doutorado em Ciência Jurídica) – Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Itajaí, 2018. Disponível em: https://www.univali.br/Lists/TrabalhosDoutorado/Attachments/219/Tese%20-%20Daniel%20Mayerle.pdf. Acesso em 10. jul. 2020.

QUIVY, Raimond; CAMPENHOUDT, Luc Van. Manual de Investigação em Ciências Sociais. Tradução. João Minhoto Marques, Maria Amália Mendes e Maria Carvalho. Lisboa: Gradiva, 2005.

SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. Tradução de João Dell’Anna. 31ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

SARRETA, C. R. L. Consumidor consciente (?): reflexões em relação às políticas públicas ambientais e importância do consumidor como ator social na globalização. I Encontro de Internacionalização do CONPEDI, v. 8. Barcelona: Ediciones Laborum, 2015.

SEN, A; B. KLIKSBERG. As pessoas em primeiro lugar: a ética do desenvolvimento e os problemas do mundo globalizado. Tradução: Bernardo Ajzemberg, Carlos Eduardo Lins da Silva. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SILVA, Marcos Alves da; SÉLLOS KNOERR, Viviane Coelho de. Responsabilidade Social da Empresa e Subcidadania Pautas para uma reflexão de índole Constitucional. Disponível em: < http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/611>. Acesso em 10 nov. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE VAREJO E CONSUMO. Estudo novos hábitos digitais em tempos de COVID-19, 2020. Disponível em: http://sbvc.com.br/estudo-novos-habitos-digitais-em-tempos-de-covid-19/. Acesso em: 15. Ago. 2020.

SOLER, P. et. al. Modelos para evaluar la sostenibilidad de las organizaciones. Estudios Gerenciales, Cali – Colombia, v. 34, n. 146, p. 63-73, 2018. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/eg/v34n146/0123-5923-eg-34-146-00063.pdf. Acesso em 15. ago. 2020.

SOLOMON, R. C. Business Ethics. A Companion to ethics: edited by Peter Singer. Great Britain, Blackwell Publishers, 1991. Disponível em: https://dorshon.com/wp-content/uploads/2018/03/A-Companion-to-Ethics.pdf. Acesso em: 11. jul. 2020.

SOLOMON, R. C. A Ética Empresarial. Tradução de Alexandra Abranches. Disponível em: https://criticanarede.com/fil_eticaempresarial.html. Acesso em: 04. ago. 2020.

SOUZA, M. C. de. Interesses Difusos em espécie: direito ambiental, direito do consumidor e probidade administrativa. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007.

TAMIOZZO, H. C.; KEMPFER, M. O pacto global e a sustentabilidade empresarial: positivação e efetividade das diretrizes e a ordem jurídica brasileira. SCIENTIA IURIS, Londrina, v. 20, n. 1, p. 144-165, abr. 2016. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/23507. Acesso em 15. Ago. 2020.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2020.v6i2.6931

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.