Mediação como Prática de Reconhecimento da Pessoa Humana

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Adriana Silva Maillart
Nelson Laginestra Junior

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar que a mediação não contempla como finalidade exclusiva a resolução de conflitos; alarga-se para abarcar o aspecto denominado reconhecimento da pessoa humana em seu sentido antropológico, escapando da mera definição jurídica de indivíduo portador de direitos e obrigações. O reconhecimento do outro, adotado na perspectiva da gestão do conflito, contribui não só para que as controvérsias afastem-se do resultado de soma-zero, resultante da concepção tradicional de Justiça, mas também para que os indivíduos e a sociedade, adotando ações orientadas para o entendimento mútuo, alcancem sua autonomia e a preservação das relações interpessoais, na verdadeira acepção coexistencial de Justiça. Trata-se de um artigo de caráter exploratório, que utilizar- se-á de técnica de pesquisa bibliográfica e da análise sociológica do Direito, utilizando-se do método sistêmico de abordagem.

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Como Citar
MAILLART, Adriana Silva; LAGINESTRA JUNIOR, Nelson. Mediação como Prática de Reconhecimento da Pessoa Humana. Revista de Formas Consensuais de Solução de Conflitos, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 1, p. 301–316, 2015. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9679/2015.v1i1.766. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistasolucoesconflitos/article/view/766. Acesso em: 19 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Adriana Silva Maillart, Universidade Nove de Julho - UININOVE, São Paulo, Brasil.

Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,  Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Coordenadora do Curso de Direito e Professora do Corpo Permanente e Pesquisadora do Programa de Mestrado em Direito da Universidade Nove de Julho - Uninove.

Nelson Laginestra Junior, Universidade Nove de Julho - UININOVE, São Paulo, Brasil.

Mestrando em Justiça, Empresa e Sustentabilidade pela Universidade Nove de Julho - Uninove, São Paulo, Brasil. Professor das Disciplinas Direito Penal e Direito Processual Penal pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE,L São Paulo.

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