COSMOPOLITISMO E DEMOCRACIA: EM DEFESA DE UMA GOVERNANÇA GLOBAL
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artigo possui como pano de fundo o debate sobre a existência de uma sociedade cosmopolita e a consequente inadequação dos atuais modelos políticos, que ainda se fundamentam no poder exercido pelos Estados-Nações. Para os autores que sustentam tal afirmação, os Estados-Nações não são mais capazes de suprir as demandas de uma sociedade cada vez mais globalizada, sendo necessário, por este motivo, uma reforma das instituições políticas tradicionais, visando à formação de uma real “governança global”. Neste sentido, o artigo apresenta as ideias de alguns destes autores, como Ulrich Beck, Anthony Giddens, Michael Hardt, Antonio Negri e Nancy Fraser.
Descargas
Detalles del artículo
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
Citas
BECK, Ulrich. A reinvenção da política: Rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva. Política, tradição e estética na ordem social moderna. Oeiras: Celta, 2000.
______. O que é globalização? São Paulo: Paz e Terra, 1999.
______. Sociedade de risco: Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010.
CITTADINO, Gisele; DUTRA, Deo. Cosmopolitismo jurídico: Pretensões e posições na interseção entre Filosofia Política e Direito. Nomos, Ceará, vol. 33.1, p. 73-89, jan./jun. 2013. Disponível em http://www.periodicos.ufc.br/index.php/nomos/article/view/868/845. Acesso em 05 ago. 2017.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da biopolítica. São Paulo: Edições 70, 2010.
FRASER, Nancy. Escalas de justicia. Barcelona: Herder Editorial, 2008.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1991.
______. A terceira via: Reflexões sobre o impasse atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 1999.
______. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
______. Para além da esquerda e da direita: o futuro da política radical. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. 3ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
______; ______. Multitude: war and democracy in the age of empire. New York: Penguin Press, 2004.
KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. São Paulo: Edições 70, 2015.
ZIZEK, Slavoj. Have Michael Hardt and Antonio Negri Rewritten the Communist Manifesto for the Twenty-First Century? In: Rethinking Marxism. Nº 3 / 4, 2001. Disponível em http://www.lacan.com/zizek-empire.htm. Acesso em 08 de abril de 2016.