A Possibilidade de Desenvolver Pesquisas no Campo Jurídico Valendo-se da Metodologia de Abordagem Qualitativa

Conteúdo do artigo principal

Adriana Ferreira Serafim de Oliveira
Jorge Luis Mialhe

Resumo

Este artigo, através da pesquisa dedutiva, discute a possibilidade de pesquisar no campo jurídico através da metodologia de abordagem qualitativa utilizada nas pesquisas em ciências humanas. O norte para este estudo foi dado pela metodologia de abordagem qualitativa na exploração do conteúdo da bibliografia interdisciplinar eleita nas áreas de direito e educação, considerando o objeto de estudo a conexão dos objetos de pesquisa nas áreas jurídica e de educação. A educação, nas ciências humanas, utiliza dessa abordagem para investigar fatos por meio de pesquisas documentais ou de campo e a mesma metodologia pode ser aplicada no campo do direito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
OLIVEIRA, Adriana Ferreira Serafim de; MIALHE, Jorge Luis. A Possibilidade de Desenvolver Pesquisas no Campo Jurídico Valendo-se da Metodologia de Abordagem Qualitativa. Revista de Pesquisa e Educação Jurídica, Florianopolis, Brasil, v. 2, n. 1, p. 40–56, 2016. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9636/2016.v2i1.158. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/rpej/article/view/158. Acesso em: 21 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Adriana Ferreira Serafim de Oliveira, Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP

Doutorado em andamento em Educacao na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Professora da Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP.

Jorge Luis Mialhe, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, USP. Professor Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP.

Referências

AGUIRRE BAZTÁN, A. Etnografia: metodología cualitativa en la investigación sociocultural. Barcelona: Marcombo, 1995.

AITH, F.M.A; ROTHBARTH, R.O. estatuto jurídico das águas no Brasil. Estudos Avançados, v. 29, p. 163-177. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2012.

AMARAL, M.N.C.P. Introdução. In: Wilhelm Dilthey, Filosofia e Educação. Trad. Alfred Josef Keller e Maria Nazaré de Camargo Pacheco Amaral. São Paulo: EDUSP, 2010. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. 4ª.ed. Lisboa: Edições 70, 2009.

BOGDAN, R., BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e métodos. Porto: Porto Editora, 1991.

CARDOSO, C.F. História e paradigmas rivais. In: Ciro Flamarion Cardoso, Ronaldo Vainfas (orgs.) Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011, p.1-22.

CARVALHO, R. G. Wilhelm Dilthey e a atualidade da historicidade. Mneme - Revista de Humanidades, 13 (31), 2012.

DIAZ, D. R. V. El concepto de víctima al interior de tribunales penales internacional. Prolegómenos - Derechos y Valores, XVI (32). Universidad Autónoma del Estado de México, 2013, p. 87-103.

DILTHEY, W. Sobre a possibilidade de uma ciência pedagógica de validade universal. In: Wilhelm Dilthey, Filosofia e Educação. Trad. Alfred Josef Keller e Maria Nazaré de Camargo Pacheco Amaral. São Paulo: EDUSP, 2010. p.463-486.

ELLUL, J. A Técnica e o Desafio do Século. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

_______. L'Empire du non sens: l'art et la société technicienne. Paris: PUF, 1980.

FAZENDA, I. C. A. Interdiciplinaridade-Transdisciplinaridade: visões culturais e epistemológicas e as condições de produção. Interdisciplinaridade, São Paulo, v.1, n. 2, out. 2012. Disponível em: http://www.pucsp.br/gepi/downloads/REVISTA2-GEPI-OUT12-2.pdf. Acesso em: 11.03.2016.

FERRAZ JR., T. S.. A Ciência do Direito. São Paulo: Atlas, 1977.

FIGUERA VARGAS, S.; ARIZA LASCARRO, A. Derecho a la autodeterminación de los pueblos indígenas en el ordenamiento jurídico colombiano. Revista de Estudios Sociales, jul 2015, n. 53, p. 65-76.

GATTI, B. A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano, 2002. GEWANSDZNAJDE, F.; MAZZOTTI, A. J. A.. O método nas ciências naturais e sociais. 2.ed.. São Paulo: Pioneira, 1999.

HERRERA FLORES, J. Teoria Crítica dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

LYOTARD, J. F. A condição pós-Moderna. Trad. Ricardo Corrêa Barbosa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

LÜDKE, M., ANDRÉ, M.E.D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MANZINI, E.J. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista semiestruturada. In: Maria Cristina Marquezine, Maria Amélia Almeida, Sadao Omote (orgs.). Colóquios sobre pesquisa em educação especial. Londrina: Eduel, 2003, p.11-25.

_______. Entrevista semiestruturada: análise de objetivos e de roteiros. In: Seminário internacional sobre pesquisa e estudos qualitativos, 2, 2004, Bauru: USC, 2004, p. 58-59.

MELO, M. P. P.; ASSUNÇÃO, A. A. A decisão pericial no âmbito da Previdência Social.

PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, 13(2), p.105-127. Rio de Janeiro, 2003.

MONEBHURRUN, N.; VARELLA, M. D. O que é uma boa tese de doutorado em Direito? Uma análise a partir da própria percepção dos programas, Revista Brasileira de Políticas Públicas, v.3, n.2, 2013, p.424-443.

PAULILO, M. A. S. A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social Revista, 1999, n. 2, v.1, p. 135-148. Disponível em: http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_pesquisa.htm. Acesso em 10.02.2016.

SCOCUGLIA, J. B. C.. A hermenêutica de Wilheim Dilthey e a reflexão epistemológica nas ciências humanas contemporâneas. Sociedade e Estado, v. 17, n. 2, p. 249-281, jul./dez, Brasília, 2002.

STELZER, J.; GONÇALVES, E. N.. Princípio da eficiência econômico-social no direito brasileiro: a tomada de decisão normativo-judicial. Sequência, n. 68, p. 261-290. Florianópolis, 2014. Disponível em: Doi: http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2013v35n68p261. Acesso em 03.abril.2016.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VARGAS DÍAZ, D. R. El concepto de víctima al interior de tribunales penales internacionales. Prolegómenos, jul 2013, v. 16, n. 32, p.87-103.

ZAMANI-ALAVIJEH, F. et al. Motorcyclists' reactions to safety helmet law: a qualitative study. BMC Public Health, 2009, v.9, p.393-393.