O Reconhecimento de Criança e Adolescente como Sujeitos de Direitos e a Atuação do Estado Brasileiro ao Longo do Tempo para Efetivá-los

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Ana Carolina Figueiro Longo

Resumo

O presente trabalho busca discutir o processo histórico que motivou a mudança de paradigma para a efetivação dos direitos das crianças e adolescentes. O texto descreve o conteúdo normativo empregado na efetivação de direitos para constatar que esta parcela da população somente foi reconhecida como sujeito de direitos a partir da promulgação da Constituição brasileira de 1988. Antes desta data, crianças e adolescentes, se não protegidas em sua unidade familiar, eram objeto de atenção do Estado tão somente sob o aspecto sanitário e comportamental, não para protegê-los, mas para assegurar a tranqüilidade da sociedade. A partir de 1988, contudo, há uma mudança significativa de paradigma, permitindo que o foco da atenção estatal seja a própria criança e adolescente, buscando sua proteção integral de modo a viabilizar seu pleno desenvolvimento.

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Como Citar
LONGO, Ana Carolina Figueiro. O Reconhecimento de Criança e Adolescente como Sujeitos de Direitos e a Atuação do Estado Brasileiro ao Longo do Tempo para Efetivá-los. Revista Brasileira de História do Direito, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 1, p. 151–169, 2015. DOI: 10.26668/IndexLawJournals/2526-009X/2015.v1i1.665. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/historiadireito/article/view/665. Acesso em: 8 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ana Carolina Figueiro Longo, Centro Universitário de Brasília, UniCEUB

Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, IDP. Professora do Centro Universitário de Brasília, UniCEUB.

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