COMPREENDENDO A LIVRE INICIATIVA COM BASE NO NEOCONSTITUCIONALISMO

Diogo Basilio Vailatti

Resumo


O neoconstitucionalismo pode ser entendido como uma nova forma de compreender o Direito que é centrada na supremacia do texto constitucional, bem como procura reaproximar o Direito e a moral. Desta forma, para compreender as responsabilidade e permissões que a Constituição Federal atribui para a iniciativa privada torna-se primordial delinear a livre iniciativa dentro deste método de hermenêutica constitucional. Para tanto, o presente estudo valeu-se de uma análise revisional e bibliográfica para, por meio do método dedutivo, procurar compreender a livre iniciativa com base no neoconstitucionalismo, verificando quais são as implicações de tal associação.


Palavras-chave


Ordem econômica, Livre iniciativa, Hermenêutica constitucional, Neoconstitucionalismo

Texto completo:

PDF

Referências


AFONSO, Túlio Augusto Tayano. Evolução constitucional do trabalho na ordem econômica jurídica brasileira. IN: XVII Encontro do Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (Salvador). Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008, p. 2773–2791. Disponível em: Acesso em: 1º de jul. de 2015.

ÁVILA, Humberto. “Neoconstitucionalismo”: entre a “ciência do Direito” e o “Direito da ciência”. Revista Eletrônica de Direito do Estado. Salvador, nº 17, 2009. Disponível em: . Acesso em: 02 jul. 2015.

ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Madri: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 1993.

BARCELOS, Ana Paula de. Neoconstitucionalismo, direitos fundamentais e controle das políticas públicas. Revista Diálogo Jurídico. Salvador, nº 15, 2007. Disponível em: . Acesso em: 02 jul. 2015.

BARONOVSKY, Ricardo Sanchez. Constitucionalismo ciarlare e o Colégio Pedro II. Revista Jus Navigandi, Teresina, 2015. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2015.

BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do Direito. Revista Jus Navigandi, Teresina, 2005. Disponível em: . Acesso em: 27 jun. 2015.

BERCOVICI, Gilberto. O princípio da unidade da Constituição. Revista de Informação Legislativa. Brasília, ano 37, número 145, p. 95-99, 2000.

BOBBIO, Noberto. Positivismo jurídico: lições de filosofia jurídica. Tradução Márcio Pugliesi. São Paulo: Cone, 1995.

BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Teoría e interpretación de los derechos fundamentales. In: Escritos sobre derechos fundamentales. Tradução de Juan Requejo Pagés e Ignacio Villaverde Menéndez. Baden-Baden: Nomos, 1993. p. 45-71.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 15ª edição. São Paulo: Malheiros, 2004.

BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 6ª edição. São Paulo: Saraiva, 2011

CAMBI, Eduardo. Neoconstitucionalismo e neoprocessualismo. 2ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

CAMPUZZANO, Alfonso de Julios. Estado de Derecho, democracia y justicia constitucional: una mirada (de soslayo) al neoconstitucionalismo. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito. São Leopoldo, volume 1º, número 2, p. 8-20, 2009.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. 4ª edição, Coimbra: Almedina, 1997.

CARVALHO, Nathalie de Paula. A normatividade dos princípios no pós-positivismo: uma análise à luz da teoria de Robert Alexy. IN: XIX Encontro do Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (Fortaleza). Florianópolis: Fundação Boiteux, 2010, p. 5689–5700. Disponível em: Acesso em: 1º de jul. de 2015.

DUQUE, Marcelo Schenk. Curso de Direitos Fundamentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução Nelson Boieira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 38. edição. São Paulo: Saraiva, 2012.

GALUPPO, Marcelo Campos. Os princípios jurídicos no Estado Democrático de Direito: ensaio sobre o seu modo de aplicação. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 36, nº 143, p. 191-209 1999.

GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 8ª edição. São Paulo: Malheiros, 2003.

. Ensaio e discurso sobre a Interpretação/Aplicação do Direito. 3ª edição, Malheiros, São Paulo, 2005.

HÄBERLE, Peter. El estado constitucional. Tradução de Hector Fix-Fierro. México: Universidad Nacional Autônoma de México, 2003.

HORTA, Raul Machado. Estudos de direito constitucional. 3ª edição. Belo Horizonte: Del Rey, 1995.

KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. Tradução Baptista Machado. 6ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MARTINS, Ives Gandra da Silva. Conheça a Constituição: comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Manole, 2005. Volume 1º.

MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 26ª edição, São Paulo: Saraiva, 2009.

MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito Constitucional. 9ª edição. São Paulo: Saraiva, 2014.

MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional. Tomo II. 6ª edição. Coimbra: Editora Coimbra, 1996.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 30ª edição. São Paulo: Atlas, 2013. PETTER, Josué Lafayete. Princípios constitucionais da ordem econômica. 2ª edição. São Paulo: RT, 2008.

REALE, Miguel. Inconstitucionalidade de congelamentos. Folha de São Paulo. São Paulo. 19 out. 1988.

SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2ª edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 25ª edição. São Paulo: Malheiros, 2005.

SILVA, Luís Virgílio Afonso da. Princípios e regras: mitos e equívocos de uma distinção. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais, São Paulo, número 01, p. 607-630,

SILVEIRA, Vladmir Oliveira da; e ROCASOLANO, Maria Mendez. Os Direitos Humanos: conceitos, significados e funções. São Paulo: Saraiva, 2010.

STRECK, Lênio Luiz. Hermenêutica Jurídica em crise. 5ª edição. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional, São Paulo: Saraiva, 2006. VIGO, Luis Rodolfo; GOMES, Luiz Flávio. Do Estado de Direito Constitucional e Transnacional: Riscos e Precauções. São Paulo: Premier, 2008.




DOI: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-961X/2016.v2i1.406

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Brasileira de Teoria Constitucional , Florianópolis (SC), e-ISSN: 2525-961X

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.