Instituição da Suspensão Condicional do Processo nos Casos de Violência Doméstica Contra a Mulher a Partir da Alteração da Lei Maria Da Penha: Por uma Alternativa Menos Rigorosa Baseada na Conciliação para Enfrentar esse Mal

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Márcia Haydée Porto de Carvalho

Resumo

Estuda-se a suspensão condicional do processo penal, instituto em que consiste na suspensão do curso processual, por ordem judicial, por certo período de tempo, desde que o acusado aceite, com a concordância de seu advogado, cumprir algumas condições, em face de proposta do Ministério Público, uma vez presentes os requisitos exigidos em lei, sendo que, após terminado o período de prova sem revogação do benefício, o processo é arquivado. A aplicação do referido instituto foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal para os casos de violência doméstica contra a mulher em 2012. Defende-se que seja criada uma lei restabelecendo a possibilidade de aplicação da suspensão condicional aos referidos casos, como uma opção para punição formal nas hipóteses em que a vítima já voltou a conviver maritalmente com o acusado ou pelo menos passou a manter uma relação amigável com ele, utilizando o período de prova para fazer o acompanhamento do acusado por um período considerável, no qual se cuidará principalmente de sua reeducação.

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Como Citar
CARVALHO, Márcia Haydée Porto de. Instituição da Suspensão Condicional do Processo nos Casos de Violência Doméstica Contra a Mulher a Partir da Alteração da Lei Maria Da Penha: Por uma Alternativa Menos Rigorosa Baseada na Conciliação para Enfrentar esse Mal. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 10, p. 156–172, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i10.3398. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3398. Acesso em: 4 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Márcia Haydée Porto de Carvalho, Doutora em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Professora da Graduação e do Mestrado em Direito da Universidade Federal do Maranhão. Professora Pesquisadora da Universidade Ceuma. Promotora de Justiça no Maranhão, titular da 21ª Promotoria de Defesa da Mulher da Comarca de São Luís.

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