Testamento Vital: Os Limites e Consequências Jurídico-Penais do Exercício da Autonomia em Face das Diretivas Antecipadas de Vontade

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Maria Auxiliadora Minahim
Daniela Portugal

Resumo

O presente artigo visa a analisar o testamento vital e suas consequências jurídico-penais. Adota como ponto de partida a autonomia e sua expressão no direito penal através do consentimento e, em seguida, na Resolução nº 1.995, de 2012, do Conselho Federal de Medicina. Posteriormente, examina a teoria do consentimento do ofendido e a possibilidade de a autorização da vítima funcionar como elemento excludente da tipicidade. Aborda os critérios disciplinados na Resolução, que regulamentam as diretivas antecipadas de vontade e os modelos de decisão substituta que adota. Em seguida, passa a tratar das consequências jurídico-penais para as diretivas antecipadas de vontade, especialmente aquelas que possam vir a abreviar a vida do paciente ou renunciar à sua protelação. Por fim, trata, especificamente, sobre a existência, ou não, de um espaço para o consentimento presumido na matéria disciplinada pela Resolução.

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Como Citar
MINAHIM, Maria Auxiliadora; PORTUGAL, Daniela. Testamento Vital: Os Limites e Consequências Jurídico-Penais do Exercício da Autonomia em Face das Diretivas Antecipadas de Vontade. Conpedi Law Review, Florianopolis, Brasil, v. 1, n. 10, p. 316–335, 2016. DOI: 10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2015.v1i10.3423. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3423. Acesso em: 21 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Maria Auxiliadora Minahim, Doutora em Direito Penal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Professora Titular da Universidade Federal da Bahia.

Daniela Portugal, Doutora em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Professora Assistente de Direito Penal da Faculdade de Direito UFBA.

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